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Eurostat confirma inflação de 6,9% na Zona Euro em março

A região da moeda única assinala assim o quinto mês de alívio consecutivo dos preços, que continua a ser explicado sobretudo pelo abrandamento dos preços da energia.

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A subida da inflação na Zona Euro abrandou de 8,5% para 6,9% em março, confirmou esta quarta-feira o Eurostat. A região tem assim o quinto recuo consecutivo entre os países da moeda única e o maior alívio nos preços no consumidor até à data.

No terceiro mês do ano, a maior contribuição para a variação homóloga da taxa de inflação da Zona Euro veio dos bens alimentares, álcool e tabaco (3,12 pontos percentuais), seguindo-se os serviços (2,1 pontos percentuais), bens industriais não energéticos (1,71 pontos percentuais) e energia (-0,05 pontos percentuais).

O índice relativo à energia, no Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), foi o que registou o maior abrandamento: passou de 13,7% em fevereiro para -0,9% em março. Os bens industriais não energéticos registaram também um recuo de 6,8% para 6,6%.

Os preços dos bens alimentares, álcool e tabaco subiram de 15% no segundo mês do ano para 15,5% em março, atingindo um novo máximo histórico. A subir também, a variação homóloga do índice relativo aos serviços passou de 4,8% para 5,1%.

Entre os 27 países da União Europeia, a taxa de inflação aliviou em 25 Estados-membros e aumentou em dois. No caso de Portugal, o Eurostat dá conta de que o IHPC desceu para 8%.

As variações homólogas mais elevadas da taxa de inflação registaram-se na Hungria (25,6%), Letónia (17,2%) e República Checa (16,5%). Já as mais baixas verificaram-se no Luxemburgo (2,9%), Espanha (3,1%) e Países Baixos (4,5%).
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