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Inflação na Zona Euro abranda para 6,9% em março com alimentos ainda a subir

Estimativa rápida do Eurostat indica que os preços no consumidor da Zona Euro abrandaram de 8,5% para 6,9% em março. A variação homóloga mais elevada entre as componentes da taxa de inflação continuou a ser dos bens alimentares, álcool e tabaco. Preços dos serviços também aceleraram.

Preço dos bens alimentares subiu 12,2% em 2022, acima da inflação geral (7,8%), com maior impacto para as famílias mais desfavorecidas.
iStockphoto
31 de Março de 2023 às 10:13
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A inflação na Zona Euro abrandou para 6,9% em março, segundo a estimativa rápida divulgada esta sexta-feira pelo Eurostat. O valor compara com a variação homóloga de 8,5% registada em fevereiro e, a confirmarem-se os dados desta estimativa rápida, este será o maior alívio nos preços no consumidor na Zona Euro até à data.

Em março, a variação homóloga mais elevada entre as componentes da taxa de inflação na Zona Euro continuou a ser dos bens alimentares, álcool e tabaco, que voltaram a subir 0,4 pontos percentuais face ao mês anterior, fixando-se em 15,4%. A subir estiveram também os serviços, cuja variação aumentou de 4,8% para 5% em março.

Em sentido contrário, a variação homóloga dos bens industriais não energéticos e energia diminuiu. No caso da energia, a variação homóloga passou de 13,7% para valores negativos (-0,9%), o que acontece pela primeira vez em mais de dois anos. Nos serviços, a variação homóloga dos preços passou de 6,8% em fevereiro para 6,6% em março.

Entre os 20 países do euro, a taxa de inflação aliviou em 18 Estados-membros face ao mês de janeiro, aumentou apenas na Eslovénia e manteve-se estável noutro Estado-membro (Malta). No caso de Portugal, o Eurostat dá conta de que a subida do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) abrandou de 8,6% para 8% em março.

As taxas de variação homóloga mais elevadas do euro registaram-se na Letónia (17,3%), seguida pela Estónia (15,6%) e Lituânia (15,2%). Por outro lado, as variações mais baixas verificaram-se no Luxemburgo (3%), Espanha (3,1%) e Países Baixos (5,4%).

(notícia atualizada às 10:30)
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