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Confirmada inflação de 8,5% na Zona Euro em fevereiro. Preços na UE saem dos dois dígitos

Este é o quarto alívio consecutivo nos preços registados entre os países da moeda única, explicado sobretudo pelo abrandamento nos preços da energia, enquanto os alimentos continuam a subir. Na União Europeia, a inflação aliviou de 10,0% para 9,9% em fevereiro.

O consumo privado e o investimento das empresas abrandaram no final do ano, penalizados pela subida de preços e das taxas de juro.
Darren Staples/Reuters
17 de Março de 2023 às 10:14
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A subida da inflação na Zona Euro abrandou de 8,6% para 8,5% em fevereiro, confirmou esta sexta-feira o Eurostat. Este é o quarto recuo consecutivo entre os países da moeda única, explicado sobretudo pelo abrandamento nos preços da energia, enquanto os alimentos continuam a subir. Na UE, a inflação aliviou de 10% para 9,9% em fevereiro.

Em fevereiro, a maior contribuição para a variação homóloga da taxa de inflação na Zona Euro foi veio dos bens alimentares, álcool e tabaco (3,10 pontos percentuais), seguindo-se os serviços (2,02 pontos percentuais), bens industriais não energéticos (1,74 pontos percentuais) e energia (1,64 pontos percentuais).

O índice relativo à energia  que é já a componente a pesar menos no Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) – foi o que registou o maior abrandamento, apesar de se continuar subir face ao ano passado: passou de 18,9% em janeiro para 13,7%. Entre as grandes componentes do índice, esta foi a única onde se registou um alívio nos preços.

Por outro lado, os preços dos bens alimentares, álcool e tabaco subiram de 14,1% em janeiro para 15% em fevereiro, atingindo um novo máximo histórico. A subir também, a variação homóloga do índice relativo aos serviços passou de 4,4% para 4,8% e o dos bens industriais não energéticos aumentou de 6,7% para 6,8%.

Entre os 27 países da UE, a taxa de inflação aliviou em 15 Estados-membros face ao mês de janeiro, aumentou em 10 e manteve-se estável em dois (Portugal e Roménia). No caso de Portugal, o Eurostat dá conta de que o IHPC manteve-se em 8,6%, após três meses a abrandar, acompanhando o ritmo da média da UE.

As variações homólogas mais elevadas da taxa de inflação registaram-se na Hungria (25,8%), Letónia (20,1%) e República Checa (18,4%). Já as mais baixas verificaram-se no Luxemburgo (4,8%), Bélgica (5,4%) e Espanha (6%).

Os maiores alívios nos preços deram-se na Lituânia, onde a inflação passou de 18,5% para 17,2% (menos 1,3 pontos percentuais) e na Letónia (de 21,4% para 20,1%). A subida da inflação abrandou ainda na Itália, Bélgica, Grécia, Bulgária, República Checa, Dinamarca, Estónia, Chipre, Croácia, Luxemburgo, Hungria, Áustria e Eslovénia.

Por outro lado, a Alemanha foi um dos países que viu a inflação voltar a acelerar (de 9,2% para 9,3%), assim como a França (de 7% para 7,3%) e Espanha (de 5,9% para 6%). Além destas grandes economias, os preços voltaram a agravar-se na Irlanda, Malta, Países Baixos, Polónia, Eslováquia, Suécia e Finlândia.

(notícia atualizada às 10:42)
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