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Consumidores recuperam confiança em Maio

Os dados do INE mostram uma retoma da tendência ascendente depois da queda no mês anterior. O indicador de clima económico também aumentou no mês que agora termina.

Bruno Simão/Negócios
30 de Maio de 2016 às 09:40
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Após um mês de recuo, a confiança dos consumidores recuperou em Maio a tendência ascendente que se verificava desde o início de 2013. O Instituto Nacional de Estatística atribuiu essa evolução ao "contributo positivo das perspectivas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar, da situação económica do país e da poupança".

 

Em particular, este indicador mostra a recuperação do saldo das expectativas relativas à evolução financeira da família no mês que agora termina. Após uma diminuição nos dois meses que passaram, reaproxima-se do valor máximo desde Setembro de 2000, que tinha sido atingido em Fevereiro. Também as perspectivas sobre a evolução económica do país recuperam de valores menos positivos nos dois meses anteriores.

 

O indicador de confiança dos consumidores, divulgado esta segunda-feira, 30 de Maio, mostra, por outro lado, que o principal contributo negativo continua a vir das perspectivas da evolução do desemprego. "O saldo das expectativas relativas à evolução do desemprego aumentou em Maio, após ter estabilizado em Abril no valor mínimo da série iniciada em Setembro de 1997", lê-se na nota emitida pelo INE.

Sectores divergem na apreciação da conjuntura

Os dados do INE mostram também que o indicador de clima económico aumentou entre Março e Maio, depois da estabilização observada em Fevereiro. Os indicadores de confiança aumentaram no Comércio – nos últimos dois meses subiram as expectativas de actividade, as opiniões sobre o volume de stocks e sobre o volume de vendas – e também na Construção e Obras Públicas, "em resultado da recuperação das perspectivas de emprego, uma vez que as opiniões sobre a carteira de encomendas registaram uma evolução negativa".

 

Por outro lado, os indicadores de confiança recuaram nos Serviços e na Indústria Transformadora. No primeiro caso, detalha o INE, isso aconteceu após um aumento expressivo em Abril e em resultado da evolução negativa das opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas e das apreciações sobre a actividade da empresa.

 

Já a diminuição da confiança por parte dos industriais do sector transformador deve-se sobretudo ao pessimismo relativo à produção. Isto porque até houve um contributo positivo para este indicador no que toca às opiniões expressas no último mês sobre a evolução da procura global e sobre os stocks de produtos acabados.

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