Notícia
Confiança dos consumidores europeus melhora pelo quarto mês consecutivo
Estimativa rápida da Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros revela que a confiança dos consumidores da Zona Euro e da União Europeia voltou a melhorar em junho. Consumidores esperam melhorias na sua situação financeira nos próximos 12 meses e têm intenção de fazer "grandes compras".
A confiança dos consumidores europeus voltou a melhorar em junho, pelo quarto mês consecutivo, segundo a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pela Comissão Europeia. Essa melhoria pode ser interpretada como um sinal de que a contração económica atual está a ser encarada na Europa como passageira, mas o sentimento económico deteriorou-se.
A estimativa rápida da Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros (DG ECFIN) da Comissão Europeia mostra que, em junho, a confiança dos consumidores recuperou 1,3 pontos no conjunto de países da Zona Euro e 1,1 pontos na União Europeia (UE). Com essa recuperação, o índice está agora nos -17,2 pontos na Zona Euro e nos -16,1 pontos na UE.
Com as expectativas dos consumidores sobre a situação económica a melhorarem, os consumidores mostraram-se também "mais positivos em relação à situação financeira das suas famílias, tanto nos últimos 12 meses como principalmente nos próximos 12 meses", indica a DG ECFIN. E sinalizaram ainda "uma maior intenção de fazer grandes compras".
A perceção dos consumidores sobre novos aumentos de preços nos últimos doze meses também diminuíram pelo terceiro mês consecutivo. Ainda assim, continuam "num nível historicamente elevado", segundo a estimativa rápida. Para os próximos doze meses, a expectativa é de que a subida dos preços continue a abrandar. A previsão está alinhada com a das empresas de todos os setores de atividade, que não fazem conta de aumentar os preços nos próximos meses.
Por outro lado, o indicador de sentimento económico (ESI, na sigla em inglês) voltou a cair tanto na na UE (-1,1 pontos para 94) como na Zona Euro (-1,1 pontos para 95,3). A queda do ESI em junho deve-se sobretudo a uma menor confiança no setor da indústria, construção e serviços. Os maiores recuos verificaram-se na Alemanha (-1,9 pontos), Itália (-1,1), Países Baixos (-1) e Espanha (-0,9).
Já as expectativas de emprego subiram ligeiramente: mais 0,4 pontos para 104,3 na UE e mais 0,4 pontos para 105 na Zona Euro. Essa subida foi impulsionada sobretudo por uma visão mais otimista em relação a novas contratações por parte das empresas ligadas aos serviços, que compensaram parcialmente as expectativas mais negativas na indústria e construção.
Os dados foram recolhidos em inquéritos realizados entre 1 e 22 de junho junto dos consumidores europeus.
A estimativa rápida da Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros (DG ECFIN) da Comissão Europeia mostra que, em junho, a confiança dos consumidores recuperou 1,3 pontos no conjunto de países da Zona Euro e 1,1 pontos na União Europeia (UE). Com essa recuperação, o índice está agora nos -17,2 pontos na Zona Euro e nos -16,1 pontos na UE.
A perceção dos consumidores sobre novos aumentos de preços nos últimos doze meses também diminuíram pelo terceiro mês consecutivo. Ainda assim, continuam "num nível historicamente elevado", segundo a estimativa rápida. Para os próximos doze meses, a expectativa é de que a subida dos preços continue a abrandar. A previsão está alinhada com a das empresas de todos os setores de atividade, que não fazem conta de aumentar os preços nos próximos meses.
Por outro lado, o indicador de sentimento económico (ESI, na sigla em inglês) voltou a cair tanto na na UE (-1,1 pontos para 94) como na Zona Euro (-1,1 pontos para 95,3). A queda do ESI em junho deve-se sobretudo a uma menor confiança no setor da indústria, construção e serviços. Os maiores recuos verificaram-se na Alemanha (-1,9 pontos), Itália (-1,1), Países Baixos (-1) e Espanha (-0,9).
Já as expectativas de emprego subiram ligeiramente: mais 0,4 pontos para 104,3 na UE e mais 0,4 pontos para 105 na Zona Euro. Essa subida foi impulsionada sobretudo por uma visão mais otimista em relação a novas contratações por parte das empresas ligadas aos serviços, que compensaram parcialmente as expectativas mais negativas na indústria e construção.
Os dados foram recolhidos em inquéritos realizados entre 1 e 22 de junho junto dos consumidores europeus.