Notícia
Confiança dos consumidores e clima económico diminuem em agosto
Consumidores estão menos otimistas em relação à situação económica do país e à situação financeira do agregado familiar nos próximos 12 meses. Clima económico voltou a cair, pelo segundo mês consecutivo, com todos os setores a registarem quedas nos indicadores de confiança.
O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em agosto, após ter registado máximos pré-guerra no mês anterior, e o clima económico desceu pelo segundo mês consecutivo, com todos os sectores a registarem quedas nos indicadores de confiança, revelou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os dados resultam dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores realizados pelo INE, junto dos consumidores entre os dias úteis de 1 a 17 de agosto (com 1.422 respostas obtidas através de entrevistas telefónicas) e junto das empresas entre os dias 1 a 24 de agosto (através do Webinq).
A autoridade estatística indica que "o indicador de confiança dos consumidores diminuiu em agosto, após ter registado no mês anterior o valor máximo desde fevereiro de 2022, na sequência da trajetória ascendente iniciada em dezembro". Assim, o indicador, que estava a melhorar, passou de -20,9 para -21,6 pontos.
Os consumidores estão agora menos otimistas em relação à situação económica do país e à situação financeira do agregado familiar nos próximos 12 meses. Além disso, mostram-se menos confiantes na realização futura de compras importantes. "Em sentido contrário, as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar registaram um contributo positivo", nota o INE.
Já o indicador de clima económico "diminuiu em julho e agosto, após ter estabilizado em junho". Em agosto, o indicador fixou-se em 1,4 pontos, o que compara com 1,5 pontos do mês anterior.
Maior pessimismo em todos os sectores de atividade
Também os indicadores de confiança diminuíram, em agosto, em todos os setores de atividade: Indústria Transformadora, Construção e Obras Públicas, Comércio e Serviços.
Na Indústria Transformadora, o indicador de confiança diminuiu entre abril e agosto, mas caiu "de forma mais intensa" neste mês, atingindo o valor mais baixo desde fevereiro de 2021. "A evolução do indicador deveu-se ao contributo negativo das opiniões sobre a evolução da procura global e das apreciações relativas aos stocks de produtos acabados, tendo as perspetivas de produção contribuído positivamente", explica o INE.
Na Construção e Obras Públicas, o indicador de confiança diminuiu "de forma mais significativa" em
agosto, depois de ter já caído no mês anterior, invertendo a tendência de junho. A evolução reflete um maior pessimismo sobre a carteira de encomendas e, sobretudo, as perspetivas de emprego.
No Comércio, o indicador de confiança do comércio diminuiu também em agosto, com "o contributo negativo das apreciações sobre o volume de stocks e das opiniões sobre o volume de vendas, tendo as perspetivas de atividade da empresa contribuído positivamente". A diminuição do indicador de confiança verificou-se tanto no Comércio a Retalho como no Comércio por Grosso.
Por fim, nos Serviços, o indicador de confiança diminuiu em agosto, atingindo o valor mais baixo desde junho de 2021. O INE explica que "a evolução do indicador resultou do contributo negativo de todas as componentes, opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas, perspetivas relativas à evolução da procura e das apreciações sobre a atividade da empresa, de forma mais intensa no primeiro caso".
Em todos os sectores, o saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda aumentou, indiciando uma nova subida de preços nos próximos meses.
(Notícia atualizada às 10:12)
Os dados resultam dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores realizados pelo INE, junto dos consumidores entre os dias úteis de 1 a 17 de agosto (com 1.422 respostas obtidas através de entrevistas telefónicas) e junto das empresas entre os dias 1 a 24 de agosto (através do Webinq).
Os consumidores estão agora menos otimistas em relação à situação económica do país e à situação financeira do agregado familiar nos próximos 12 meses. Além disso, mostram-se menos confiantes na realização futura de compras importantes. "Em sentido contrário, as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar registaram um contributo positivo", nota o INE.
Já o indicador de clima económico "diminuiu em julho e agosto, após ter estabilizado em junho". Em agosto, o indicador fixou-se em 1,4 pontos, o que compara com 1,5 pontos do mês anterior.
Maior pessimismo em todos os sectores de atividade
Também os indicadores de confiança diminuíram, em agosto, em todos os setores de atividade: Indústria Transformadora, Construção e Obras Públicas, Comércio e Serviços.
Na Indústria Transformadora, o indicador de confiança diminuiu entre abril e agosto, mas caiu "de forma mais intensa" neste mês, atingindo o valor mais baixo desde fevereiro de 2021. "A evolução do indicador deveu-se ao contributo negativo das opiniões sobre a evolução da procura global e das apreciações relativas aos stocks de produtos acabados, tendo as perspetivas de produção contribuído positivamente", explica o INE.
Na Construção e Obras Públicas, o indicador de confiança diminuiu "de forma mais significativa" em
agosto, depois de ter já caído no mês anterior, invertendo a tendência de junho. A evolução reflete um maior pessimismo sobre a carteira de encomendas e, sobretudo, as perspetivas de emprego.
No Comércio, o indicador de confiança do comércio diminuiu também em agosto, com "o contributo negativo das apreciações sobre o volume de stocks e das opiniões sobre o volume de vendas, tendo as perspetivas de atividade da empresa contribuído positivamente". A diminuição do indicador de confiança verificou-se tanto no Comércio a Retalho como no Comércio por Grosso.
Por fim, nos Serviços, o indicador de confiança diminuiu em agosto, atingindo o valor mais baixo desde junho de 2021. O INE explica que "a evolução do indicador resultou do contributo negativo de todas as componentes, opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas, perspetivas relativas à evolução da procura e das apreciações sobre a atividade da empresa, de forma mais intensa no primeiro caso".
Em todos os sectores, o saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda aumentou, indiciando uma nova subida de preços nos próximos meses.
(Notícia atualizada às 10:12)