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Confiança das famílias volta a subida. Empresários de novo mais pessimistas

Pelo oitavo mês consecutivo, os consumidores estão mais otimistas em relação à sua situação financeira e compras importantes. Já as expectativas dos empresários voltaram a diminuir depois de uma estabilização em junho.

Valor mediano do rendimento bruto declarado deduzido em sede de IRS em Portugal aumentou 4,8% para 10.128 euros em 2021.
João Cortesão
28 de Julho de 2023 às 10:34
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As famílias portuguesas estão mais otimistas em relação à sua situação financeira bem como as expectativas de fazerem compras importantes no futuro. Já em relação ao andamento da economia, estão ligeiramente mais pessimistas.

De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira, 28 de julho, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) o "indicador de confiança dos consumidores prolongou a trajetória ascendente iniciada em dezembro, renovando em julho o valor máximo desde fevereiro de 2022, após ter registado em novembro o valor mais baixo desde o início da pandemia em abril de 2020".

A contribuir para esta expectativa das famílias fica a dever-se ao "contributo positivo das expectativas de evolução futura da realização de compras importantes e da situação financeira do agregado familiar, assim como das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar", explica o INE.

Já as perspetivas de "evolução futura da situação económica do país, registaram um contributo ligeiramente negativo", detalha o INE, com o "saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país" a diminuir ligeiramente em julho, "suspendendo a trajetória positiva observada desde novembro de 2022 e após ter atingido em junho o valor máximo desde fevereiro de 2022."


Os inquéritos aos consumidores decorreram entre os dias 1 e 16 de julho.

Empresas menos otimistas


Já o indicador de clima económico, que resulta dos inquéritos às empresas, "diminuiu em julho, após ter estabilizado no mês anterior." À exceção do comércio, os indicadores de confiança diminuíram na indústria, construção e obras públicas e serviços.

Em relação à evolução dos preços de venda, na indústria transformadora diminuiu ligeiramente em julho, "prolongando a trajetória marcadamente descendente iniciada em novembro e atingindo o valor mais baixo desde maio de 2020". No comércio o saldo também diminuiu, atingindo neste mês de julho o nível mais baixo desde fevereiro de 2021.



"Por sua vez, na construção e obras públicas, o saldo das perspetivas de preços praticados pela empresa nos próximos três meses estabilizou em julho, após ter diminuído entre fevereiro e junho, mantendo-se no nível mais baixo desde abril de 2021, e nos serviços, verificou-se um aumento, após ter também diminuído desde fevereiro", refere o gabinete de estatística.

Os inquéritos às empresas decorreram entre os dias 1 e 24 de julho.

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