Notícia
Confiança dos portugueses e clima económico voltam a diminuir em outubro
Consumidores estão menos otimistas em relação à situação económica do país e à do agregado familiar. No caso das empresas, a tendência geral foi idêntica, mas não transversal, com o indicador de confiança a aumentar no Comércio.
Depois de ter atingido em julho máximos de fevereiro de 2022, o indicador de confiança dos consumidores portugueses voltou a diminuir entre agosto e outubro, de acordo com dados publicados, esta segunda-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O desempenho deste indicador no último mês resultou do "contributo negativo das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar", mas também das expectativas sobre a sua evolução futura, assim como da situação económica do país. Em sentido contrário, ressalva o INE, "apenas as expectativas de evolução da realização de compras importantes por parte das famílias registaram um contributo positivo".
Em concreto, o saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país diminuiu entre julho e outubro, suspendendo a trajetória positiva observada desde novembro de 2022 e após ter atingido em junho o valor máximo desde fevereiro de 2022, enquanto o das relativas à evolução futura da situação financeira do agregado familiar diminuiu nos últimos três meses, interrompendo o perfil ascendente iniciado em novembro de 2022".
Já no que toca ao indicador de clima económico (que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos às empresas) verificou-se uma diminuição ligeira no último mês.
Os indicadores de confiança diminuíram na Indústria Transformadora, na Construção e Obras Públicas e nos Serviços, mas aumentaram no Comércio.
No primeiro caso, o indicador de confiança diminuiu nos agrupamentos de Bens de Consumo e de Bens Intermédios, tendo aumentado no agrupamento de Bens de Investimento, invertendo a expressiva redução observada no mês anterior no subagrupamento de Fabricação de veículos automóveis, assinala o INE.
Os dados foram recolhidos junto dos consumidores entre os dias úteis de 1 e 18 de outubro (com 1.420 respostas obtidas através de entrevistas telefónicas) e, entre os dias 1 e 24, no caso das empresas, através do Webinq.
O desempenho deste indicador no último mês resultou do "contributo negativo das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar", mas também das expectativas sobre a sua evolução futura, assim como da situação económica do país. Em sentido contrário, ressalva o INE, "apenas as expectativas de evolução da realização de compras importantes por parte das famílias registaram um contributo positivo".
Já no que toca ao indicador de clima económico (que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos às empresas) verificou-se uma diminuição ligeira no último mês.
Os indicadores de confiança diminuíram na Indústria Transformadora, na Construção e Obras Públicas e nos Serviços, mas aumentaram no Comércio.
No primeiro caso, o indicador de confiança diminuiu nos agrupamentos de Bens de Consumo e de Bens Intermédios, tendo aumentado no agrupamento de Bens de Investimento, invertendo a expressiva redução observada no mês anterior no subagrupamento de Fabricação de veículos automóveis, assinala o INE.
Os dados foram recolhidos junto dos consumidores entre os dias úteis de 1 e 18 de outubro (com 1.420 respostas obtidas através de entrevistas telefónicas) e, entre os dias 1 e 24, no caso das empresas, através do Webinq.