Notícia
Câmara de Lisboa rejeitou proposta para suspender concurso de bicicletas partilhadas
A proposta do CDS-PP para suspender o concurso, enquanto não for divulgado o plano económico-financeiro da rede de bicicletas, foi chumbada pela autarquia.
A autarquia socialista rejeitou esta quarta-feira uma proposta do CDS-PP para suspender o concurso de bicicletas partilhadas. O pedido de suspensão foi feito depois de os centristas terem pedido à EMEL em Dezembro para consultar o plano económico-financeiro, mas apesar de várias tentativas o documento nunca foi cedido.
A proposta foi apresentada durante a reunião pública da Câmara de Lisboa que teve lugar esta quarta-feira, 27 de Janeiro, com a autarquia a chumbar a suspensão.
"Durante a reunião de hoje, apercebi-me de que só estão a fazer agora o plano de negócios", acusa o vereador João Gonçalves Pereira. O centrista considera que esta é uma "má gestão dos dinheiros públicos" pois a EMEL avançou com o concurso sem um estudo económico-financeiro feito.
Gonçalves Pereira acusou a autarquia de querer implementar rapidamente este sistema, devido à realização de eleições em 2017. "Há uma pressa para cumprir calendários eleitorais". Ao mesmo tempo, criticou o modelo escolhido pela autarquia, em que o "risco fica todo do lado do público", enquanto o privado não tem de realizar qualquer investimento.
O vereador sublinhou que existem 600 modelos de partilha de bicicletas em todo o mundo, com alguns a onerarem menos o público, com uma maior divisão de riscos com o privado.
Foi em Outubro que a autarquia de Lisboa lançou um concurso público no valor de 29 milhões de euros para criar um sistema de partilha de bicicletas na capital. Este prevê a compra de 1.400 bicicletas e a instalação das 140 estações que vão ficar espalhadas em zonas estratégicas da cidade de Lisboa e que vão possibilitar aos lisboetas recolher e entregar as bicicletas partilhadas.
Apesar de ter atraído mais de uma dezena de candidatos, o concurso acabaria por ser anulado este mês, depois de nenhum ter candidato ter cumprido na íntegra. A EMEL já anunciou que pretende lançar um novo concurso em breve, sem alterar o modelo inicial.
A proposta foi apresentada durante a reunião pública da Câmara de Lisboa que teve lugar esta quarta-feira, 27 de Janeiro, com a autarquia a chumbar a suspensão.
Gonçalves Pereira acusou a autarquia de querer implementar rapidamente este sistema, devido à realização de eleições em 2017. "Há uma pressa para cumprir calendários eleitorais". Ao mesmo tempo, criticou o modelo escolhido pela autarquia, em que o "risco fica todo do lado do público", enquanto o privado não tem de realizar qualquer investimento.
O vereador sublinhou que existem 600 modelos de partilha de bicicletas em todo o mundo, com alguns a onerarem menos o público, com uma maior divisão de riscos com o privado.
Foi em Outubro que a autarquia de Lisboa lançou um concurso público no valor de 29 milhões de euros para criar um sistema de partilha de bicicletas na capital. Este prevê a compra de 1.400 bicicletas e a instalação das 140 estações que vão ficar espalhadas em zonas estratégicas da cidade de Lisboa e que vão possibilitar aos lisboetas recolher e entregar as bicicletas partilhadas.
Apesar de ter atraído mais de uma dezena de candidatos, o concurso acabaria por ser anulado este mês, depois de nenhum ter candidato ter cumprido na íntegra. A EMEL já anunciou que pretende lançar um novo concurso em breve, sem alterar o modelo inicial.