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Câmara manda reparar radares em Lisboa
Com “vários radares fora de serviço”, a câmara de Lisboa resolveu adjudicar a sua reparação à empresa Micotec por 500 mil euros. Ao todo, são 21 radares, para serem intervencionados ao longo dos próximos 13 meses.
A autarquia lisboeta vai entregar a conservação, reparação e manutenção dos radares existentes na cidade à empresa Micotec Electrónica Lda. O contrato incide sobre os 21 radares espalhados pela cidade, que têm estado sujeitos a avarias frequentes.
Segundo a agência Lusa, a Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira, por unanimidade, a emissão de um "parecer prévio favorável à abertura de um procedimento e celebração do respectivo contrato, para a aquisição de serviços de assistência técnica para a conservação, reparação e manutenção" do sistema, com a empresa Micotec - Electrónica, Lda.
O documento, assinado pelo vereador da Mobilidade de Proximidade e Segurança da Câmara de Lisboa, Carlos Manuel Castro, indica que o contrato "deverá ser executado no prazo de 13 meses e meio".
Em causa está um encargo financeiro de 483.900 euros, valor que, contando com o imposto sobre o valor acrescentado (IVA) ascende aos 595.197 euros.
A proposta refere que o sistema de controlo de tráfego actualmente existente em Lisboa é composto por "21 radares, câmaras de vídeo, detectores diversos e painéis de mensagem variável", mas "vários radares apresentam-se fora de serviço".
As avarias frequentes são justificadas pelo vereador com o facto de estarem "em causa equipamentos de uso intensivo, permanente e tecnologicamente exigente, que pelo seu posicionamento se encontram expostos aos fenómenos atmosféricos, a actos de vandalismo, a acidentes - designadamente rodoviários -, a danos causados por eventos imponderáveis e que pela sua natureza técnica estão sujeitos a avarias várias".
Assim, a sua manutenção requer "frequentes reparações e substituição de peças e acessórios, realização de diagnósticos e introdução de correcções para optimização do respectivo funcionamento", justifica o município, de maioria PS, alegando não dispor "de meios próprios adequados ou possibilidade técnica de intervenção".
Numa informação escrita enviada à agência Lusa em Janeiro de 2015, a autarquia indicou que a rede de radares na cidade, que impõem limites de 50 ou 80 quilómetros/hora, compreendia as avenidas da Índia, Brasília, Infante D. Henrique, Marechal António Spínola, da República (Entrecampos) e das Descobertas, a Radial de Benfica, o Campo Grande, a Segunda Circular e os túneis do Marquês de Pombal e João XXI, referindo ainda que cada eixo tem "um ou mais radares instalados".