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"Há espaço" para poupar no Estado e respeitar o Tribunal Constitucional

O chefe de missão do FMI considera que o Governo poderia ser mais ambicioso no controlo da despesa, nomeadamente nos gastos públicos, com salários e pensões.

bruno Simão
30 de Janeiro de 2015 às 17:15
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O FMI aponta para um défice orçamental de 3,4% do PIB em 2015, espera que dívida baixe apenas lentamente e avisa que "o elevado fardo de dívida pública e as necessidade de financiamento continuam a colocar "riscos significativos para a sustentabilidade da dívida". Nesse contexto, Subir Lall, o chefe de missão do FMI, pede mais ambição, defende o "cumprimento estrito" do défice de 2,7% este ano, e considera que haveria espaço para mais poupanças na despesa, mesmo com as decisões do Tribunal Constitucional.

 

"Há ainda espaço para cortar na despesa apesar das decisões do Tribunal Constitucional", afirmou o chefe de missão do FMI numa conferência de telefónica de apresentação do primeiro relatório de avaliação pós-programa, que chegou mesmo a considerar que "há muito espaço" para o fazer, desde que o Governo avance com reformas estruturais, seja para a administração publica, seja no sistema de pensões.

 

Além destas poupanças, os técnicos do FMI defendem que há margem para poupar dinheiro tanto na revisão dos suplementos salariais da função pública, como através da utilização dos mecanismos de requalificação e rescisões amigáveis. E voltam a defender uma redução na despesa com pensões, em particular com o reformados da Função Pública abrangidos pelo CGA.

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