Notícia
A proximidade de um corpo em movimento
Dançar é, ao mesmo tempo, um acto de intimidade e de partilha dessa essência. É isso que vão mostrar os oito espectáculos do festival Cumplicidades. E deixar que esse amor pela dança cresça.
Cumplicidades - O Festival internacional de dança contemporânea cria uma relação com Lisboa entre 10 e 16 de março.
Uma relação exige tempo para descobrir o outro. Só assim se consegue ser cúmplice. Na dança, o princípio é o mesmo. Contudo, quando as carreiras dos espectáculos são curtas, esse tempo escasseia.
É para contrariar esta tendência que regressa o festival de dança contemporânea Cumplicidades. O corpo, como no movimento, é o ponto de partida para toda a programação. Um corpo que se olha em retrospectiva, um corpo que luta para sobreviver, um corpo que se desdobra e multiplica.
"Este festival surgiu da necessidade de oferecer mais tempo de programação a peças de dança que não costumam estar programadas mais de dois ou três dias", conta o programador Abraham Hurtado.
Neste Cumplicidades, há dois caminhos (complementares) a seguir. O primeiro é proposto por Tânia Carvalho: a repetição de sete espectáculos em sete dias. São todas criações portuguesas e ocupam um determinado espaço da cidade. E não há motivo para se preocupar por ter de comprar tantos bilhetes: há um passe para todos os dias de festival.
Já "O Território dos Corpos", o projecto internacional com direcção artística de Abraham Hurtado, tem uma lógica diferente. O trabalho vai estar a circular pelos sete espaços que integram o festival, fazendo o cruzamento com as propostas nacionais.
Depois de uma convocatória a que responderam mais de 300 artistas, Hurtado teve de chegar a uma lista de cinco para uma residência artística. Vêm de Espanha, Grécia, Turquia, Israel e Itália e propõem-se a pensar o presente e o futuro do Mediterrâneo. Em Lisboa, vão apresentar o resultado pela primeira vez. Adaptando-se, claro, às características de cada um dos espaços. Os corpos reagirão a cada dia.
Para Abraham Hurtado, é através da participação que o público pode ficar mais próximo da dança contemporânea. "Devemos insistir em encontrar modelos, formas de aproximação para um público que tenha cada vez mais curiosidade sobre a prática da dança contemporânea", resume.
A relação com a dança contemporânea começa este sábado, 10 de Março. Apesar do Cumplicidades ficar até dia 16, espera-se que este seja um amor para a vida. Daqueles que se renova a cada novo espectáculo, daqueles que nos deixam mais confortáveis a cada aproximação.
Uma relação exige tempo para descobrir o outro. Só assim se consegue ser cúmplice. Na dança, o princípio é o mesmo. Contudo, quando as carreiras dos espectáculos são curtas, esse tempo escasseia.
"Este festival surgiu da necessidade de oferecer mais tempo de programação a peças de dança que não costumam estar programadas mais de dois ou três dias", conta o programador Abraham Hurtado.
Neste Cumplicidades, há dois caminhos (complementares) a seguir. O primeiro é proposto por Tânia Carvalho: a repetição de sete espectáculos em sete dias. São todas criações portuguesas e ocupam um determinado espaço da cidade. E não há motivo para se preocupar por ter de comprar tantos bilhetes: há um passe para todos os dias de festival.
Já "O Território dos Corpos", o projecto internacional com direcção artística de Abraham Hurtado, tem uma lógica diferente. O trabalho vai estar a circular pelos sete espaços que integram o festival, fazendo o cruzamento com as propostas nacionais.
Depois de uma convocatória a que responderam mais de 300 artistas, Hurtado teve de chegar a uma lista de cinco para uma residência artística. Vêm de Espanha, Grécia, Turquia, Israel e Itália e propõem-se a pensar o presente e o futuro do Mediterrâneo. Em Lisboa, vão apresentar o resultado pela primeira vez. Adaptando-se, claro, às características de cada um dos espaços. Os corpos reagirão a cada dia.
Para Abraham Hurtado, é através da participação que o público pode ficar mais próximo da dança contemporânea. "Devemos insistir em encontrar modelos, formas de aproximação para um público que tenha cada vez mais curiosidade sobre a prática da dança contemporânea", resume.
A relação com a dança contemporânea começa este sábado, 10 de Março. Apesar do Cumplicidades ficar até dia 16, espera-se que este seja um amor para a vida. Daqueles que se renova a cada novo espectáculo, daqueles que nos deixam mais confortáveis a cada aproximação.