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IMF – Bitcoin com padrão de negociação bearish

Formação bearish na Bitcoin aponta para queda da moeda digital; Eur/Usd recuou novos mínimos de maio de 2017; Crude volta a registar ganhos semanais; Ouro consolida à medida que sobe.

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Formação bearish na Bitcoin aponta para queda da moeda digital

Tem vindo a ser difícil justificar as recentes quedas da Bitcoin, principalmente a queda avultada de quarta-feira, mas olhando para influência da Chicago Mercantile Exchange e de outras plataformas de negociação de derivados de criptomoedas, encontra-se alguma razão que sustenta as descidas. Na última sexta-feira chegou o vencimento dos contratos de futuros de Bitcoin na CME e foram vários os investidores que venderam as suas participações para liquidar os futuros que venceram, desencadeando o viés de baixa. Adicionalmente, a proximidade do lançamento da plataforma da Bakkt, fornecedora de futuros de Bitcoin suportar pela Intercontinental Exchange direcionada a institucionais.

Sendo esta voltada para investidores institucionais, as ditas "baleias" poderão pressionar pequenos investidores nos níveis de suporte, visto que a tendência de baixa fará com que as mesmas consigam a compra de moeda mais barata antes do lançamento da Bakkt.

Tecnicamente, a Bitcoin segue num triângulo descendente que aumenta a perspetiva bearish. Uma quebra deste nível levará facilmente a moeda para níveis abaixo dos $8500-$8700.

Eur/Usd recuou novos mínimos de maio de 2017

Na última semana, o Eur/Usd manteve-se relativamente estável até sexta-feira, dia em que renovou mínimos de maio de 2017 abaixo dos $1.10.
As minutas da semana anterior juntamente com alguns comentários ligeiramente dovish, inclusive da própria Lagarde – futura presidente do BCE, levou o euro a recuar face ao dólar. O mercado começa a especular a possibilidade uma flexibilização mais agressiva por parte do BCE, com a inflação a mostrar que a sua fraqueza não é temporária, a Alemanha em contração e o abrandamento global a pesar sobre as perspetivas.

Tecnicamente, o Eur/Usd mantém o viés de queda para o curto-prazo, à medida que vai negociando no canal descendente. O suporte mais próximo fixa-se entre os $1.08-$1.09.

Crude volta a registar ganhos semanais

Os preços do petróleo voltaram a encerrar a semana em alta. A suportar esteve a queda dos inventários de crude norte-americanos, com a Administração de Informação Energética (EIA na sigla em inglês) a revelar uma queda de 10 milhões de barris na última semana, enquanto o mercado esperava uma queda de apenas 2.1 milhões de barris. A justificar os ganhos está também a aparente pausa no escalar das tensões comercias EUA-China. Trump afirmou que os negociadores chineses indicaram que pretendem chegar a um acordo e o porta-voz do ministro do comércio chinês a revelar que o que deve ser discutido é a "remoção das novas tarifas para evitar o escalar da guerra comercial".

Tecnicamente, o crude quebrou em baixa os $55.6 (38.2% de retração de fibonacci). O MACD está próximo de inverter o sinal de compra, existindo assim a possibilidade de a matéria-prima recuar até ao próximo suporte em torno dos $53.66 (23.6% de retração de fibonacci).

Ouro consolida à medida que sobe

O ouro não apresentou movimentações significativas durante a última semana, apesar da diminuição das tensões comerciais entre EUA e China. A S&P baixou o rating da Argentina para SD – default seletivo, ou seja, default em apenas alguns dos prazos das obrigações soberanas – aumentando os receios sobre os mercados emergentes. As tensões em Hong Kong permanecem. No Reino Unido, a suspensão do Parlamento por parte do governo de Johnson com o objetivo de dificultar a vida a oposição para tentar travar um Brexit sem acordo, também deu suporte ao ouro.

Tecnicamente, o metal precioso mantém a perspetiva bullish, à medida que vai consolidando das subidas. O ouro mantém robustez na sua apreciação e as correções desta rally deverão acontecer de forma ligeira, esperando-se um preço do ouro/onça mais alto no curto-prazo.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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