Opinião
Um ano na presidência. Trump e as ondas de choque
Um ano depois de ter ascendido à presidência dos EUA, que se pode dizer do consulado de Donald Trump?
Continuam a existir muitas perplexidades sobre se há uma estratégia real de Trump ou se a Casa Branca não se tornou numa gigantesca empresa ao serviço de negócios dele e dos seus amigos. Basta ver a forma como o presidente trata a política externa: como um conjunto de negócios. Entretanto começaram as eleições internas nos EUA, que servem para tentar perceber a sensibilidade dos eleitores. O resultado mais notório foi a vitória do candidato democrata para governador na Virgínia, um daqueles estados "swing", que deu a vitória a Trump. No "Washington Post", Dana Milbank escreve: "O presidente Trump pode estar 7000 milhas longe, em Seul, mas não nos enganemos: ele estava nas eleições na Virgínia quando o seu imitador, Ed Gillespie, perdeu a eleição para governador para o democrata Ralph Northam. Isto, em parte, porque Trump apoiou Gillespie e, quando chegou o dia das eleições, tweetou sobre a 'terrível' economia da Virgínia, o 'alto crime' e os seus gangs e pedindo apoio para Gillespie.Trump estava na eleição porque Gillespie tentou reformular-se como um 'clone' de Trump".
Mais artigos do Autor
Obrigado por este bocadinho
28.11.2018
Ministério da Incultura?
27.11.2018
A Rota da Seda entre a China e Portugal
26.11.2018
Costa e a política líquida
26.11.2018
A dança das culpas
25.11.2018
O país do desenrasca
20.11.2018