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18 de Novembro de 2005 às 13:59

Mar chão até Janeiro

Manuela Ferreira Leite, Eduardo Catroga, António Borges e Miguel Beleza têm opinião que fazem deles pessoas livres. Que pensam e se manifestam independentemente do que possa ser expectável.

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Como agora: todos eles contrariaram a posição assumida pelo PSD no Orçamento do Estado. Não deixa de ser interessante esta convergência de opiniões, precisamente quando um denominador comum, o candidato Cavaco Silva, fala na grande convergência nacional. Que será ensaiada a partir de Belém, mobilizando Governo, oposição, patrões e sindicatos - o país político e produtivo enleado num grande desígnio nacional. A intenção, que começa por ser bondosa, tem precedentes. E rejeições de princípio, como a recente recusa de José Sócrates aos acordos de regime propostos por Marques Mendes. Surgem pois as interrogações: que fará Cavaco se as partes não se entenderem? Admite cenários de substituição? No Governo e na oposição? São perguntas ainda sem resposta. Para já, o ambiente parece ser de resistência a Marques Mendes. O chumbo ao Orçamento não favorece o mar chão que o candidato pretende para navegar sem sobressaltos até à eleição. Cavaco e os seus apoiantes sabem que precisam dos votos que elegeram Sócrates. Pelo menos até Janeiro.
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