Opinião
Líderes europeus devolvem a "bola" ao BCE
A cimeira europeia saldou-se por mais uma trégua de duração incerta, sem se terem resolvido os problemas de fundo que afetam a União Europeia.
1. Líderes europeus devolvem a "bola" ao BCE
A cimeira europeia saldou-se por mais uma trégua de duração incerta, sem se terem resolvido os problemas de fundo que afetam a União Europeia. Os olhos viraram-se para o Banco Central Europeu, que tem agendada para amanhã a sua reunião mensal para definir a estratégia política.
Os observadores acham que é necessário baixar a taxa de juro, seguida de uma nova injeção de liquidez, para evitar que se evapore o bom clima com que os mercados começaram por receber os resultados da cimeira. O BCE já bombeou mais de 1 bilião de euros no sistema bancário para manter o crédito a funcionar na zona euro e nos últimos meses tem evitado aprofundar a sua relação com a crise, porque tais injeções destinaram-se apenas a dar tempo aos governos, que é quem tem a responsabilidade. Mas depois da cimeira o mais certo é ter de voltar a intervir. A "bola" voltou ao campo de Mário Draghi.
2. BARCLAYS
O caso Libor afetou duramente o Barclays. Fala-se já na destituição de Marcus Agius, atual presidente do grupo. Agius não deverá resistir à pressão política, apesar de Bob Diamond, o presidente executivo, ser igualmente alvo das críticas. Para o seu lugar deverá ir Sir Michael Rake, com quem os principais acionistas do banco procuram reunir. Rake é prata da casa, ocupando um cargo não executivo na direção, e é presidente do Grupo BT e da Easyjet.
3. GUIDO MANTEGA
O ministro da Fazenda obteve boa imprensa este fim de semana. Guido Mantega considerou um sucesso a iniciativa de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha branca, já que as vendas desses produtos cresceram 22% entre janeiro e maio. E o aumento da classe consumidora garante a manutenção do setor: metade das famílias brasileiras ainda não dispõe de máquina de lavar roupa, por exemplo.
"Tópicos" é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Consulte e saiba mais em www.negocios.pt
A cimeira europeia saldou-se por mais uma trégua de duração incerta, sem se terem resolvido os problemas de fundo que afetam a União Europeia. Os olhos viraram-se para o Banco Central Europeu, que tem agendada para amanhã a sua reunião mensal para definir a estratégia política.
Os observadores acham que é necessário baixar a taxa de juro, seguida de uma nova injeção de liquidez, para evitar que se evapore o bom clima com que os mercados começaram por receber os resultados da cimeira. O BCE já bombeou mais de 1 bilião de euros no sistema bancário para manter o crédito a funcionar na zona euro e nos últimos meses tem evitado aprofundar a sua relação com a crise, porque tais injeções destinaram-se apenas a dar tempo aos governos, que é quem tem a responsabilidade. Mas depois da cimeira o mais certo é ter de voltar a intervir. A "bola" voltou ao campo de Mário Draghi.
2. BARCLAYS
O caso Libor afetou duramente o Barclays. Fala-se já na destituição de Marcus Agius, atual presidente do grupo. Agius não deverá resistir à pressão política, apesar de Bob Diamond, o presidente executivo, ser igualmente alvo das críticas. Para o seu lugar deverá ir Sir Michael Rake, com quem os principais acionistas do banco procuram reunir. Rake é prata da casa, ocupando um cargo não executivo na direção, e é presidente do Grupo BT e da Easyjet.
3. GUIDO MANTEGA
O ministro da Fazenda obteve boa imprensa este fim de semana. Guido Mantega considerou um sucesso a iniciativa de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha branca, já que as vendas desses produtos cresceram 22% entre janeiro e maio. E o aumento da classe consumidora garante a manutenção do setor: metade das famílias brasileiras ainda não dispõe de máquina de lavar roupa, por exemplo.
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