Opinião
09 de Maio de 2011 às 11:33
Já chega!
Portugal completou este ano trinta e sete anos de democracia. Não seria de esperar que já tivesse há muito atingido a maioridade e a maturidade?
Neste mundo global em que vivemos hoje, e, ainda por cima, sendo uma pequena economia aberta integrada num projecto europeu não harmonizado, já é tempo de perceber que não há lugar, nem complacência, para economias reféns de normas, mentalidades e comportamentos caducos e desajustados. Já chega! Tal como o alpinista que, ao longo da sua escalada vai largando aquilo de que já não necessita para lhe facilitar a subida, assim Portugal tem que fazer desaparecer os resquícios de uma mentalidade comunista (a começar pela Constituição) que nos impedem de progredir na nossa caminhada enquanto nação.
Assim, desde logo e custe o que custar, urge libertarmos a nossa economia do Estado. Já chega! A verdade é que os recursos do Estado chegaram ao fim. Resta-nos confiar na livre iniciativa privada e numa nova geração de empresários, que, com capacidade de trabalho, determinação e criatividade seja capaz de (re)dinamizar a economia. Isto já acontece nalguns sectores e eu posso dizer que tenho o privilégio de, na minha actividade profissional na área de capital de risco, o testemunhar todos os dias.
Então onde pára esta nova geração de empresários? Porque não chegam até nós esses exemplos de gente cheia de valor, alguns com provas dadas, que sirvam de trampolim para motivarem os portugueses, já deprimidos q.b. com o ambiente pesado e pessimista da tão mal fadada crise? A verdade é que o "palco" é ocupado pelos "suspeitos do costume", ora os chamados "grandes empresários", muitos dos quais pouco mais fazem que esperar de mão estendida por subsídios e favores do Estado; ora os políticos, muitos dos quais responsáveis pela situação a que chegámos, e que, no entanto, continuam a aparecer como visionários … Já chega!
Precisamos urgentemente de uma renovação de rostos! E isto só será possível quando: a comunicação social tiver coragem para apontar os holofotes noutras direcções; e as pessoas passarem a ser escrutinadas apenas pela sua competência, independentemente da sua idade, lealdade partidária ou escolha dinástica. Haja coragem para apostar e apoiar quem merece!
Já chega!
P.S. Na minha opinião, na actual situação em que vivemos e, uma vez negociado o pacote de ajuda externa, é fundamental que os partidos que não se recusaram a falar com a "troika" (os únicos partidos responsáveis) devem baixar o nível de crispação, de modo a procurarem estabelecer pontes entre si. Seria certamente um sinal de inteligência e responsabilidade que isso acontecesse ainda durante a campanha eleitoral pois, independentemente dos resultados das próximas eleições, vai-nos ser exigido um governo coeso, só possivel se fôr composto pelas três forças democráticas do nosso espectro partidário: PS, PSD e CDS. Por isso, nestas eleições não há justificação para o "voto útil". Que os portugueses votem no partido que procura renovação com base na competência e no mérito dos que têm provas dadas fora da política e das "jotas".
CEO do Grupo ASK- Advisory Services Kapital
Assim, desde logo e custe o que custar, urge libertarmos a nossa economia do Estado. Já chega! A verdade é que os recursos do Estado chegaram ao fim. Resta-nos confiar na livre iniciativa privada e numa nova geração de empresários, que, com capacidade de trabalho, determinação e criatividade seja capaz de (re)dinamizar a economia. Isto já acontece nalguns sectores e eu posso dizer que tenho o privilégio de, na minha actividade profissional na área de capital de risco, o testemunhar todos os dias.
Precisamos urgentemente de uma renovação de rostos! E isto só será possível quando: a comunicação social tiver coragem para apontar os holofotes noutras direcções; e as pessoas passarem a ser escrutinadas apenas pela sua competência, independentemente da sua idade, lealdade partidária ou escolha dinástica. Haja coragem para apostar e apoiar quem merece!
Já chega!
P.S. Na minha opinião, na actual situação em que vivemos e, uma vez negociado o pacote de ajuda externa, é fundamental que os partidos que não se recusaram a falar com a "troika" (os únicos partidos responsáveis) devem baixar o nível de crispação, de modo a procurarem estabelecer pontes entre si. Seria certamente um sinal de inteligência e responsabilidade que isso acontecesse ainda durante a campanha eleitoral pois, independentemente dos resultados das próximas eleições, vai-nos ser exigido um governo coeso, só possivel se fôr composto pelas três forças democráticas do nosso espectro partidário: PS, PSD e CDS. Por isso, nestas eleições não há justificação para o "voto útil". Que os portugueses votem no partido que procura renovação com base na competência e no mérito dos que têm provas dadas fora da política e das "jotas".
CEO do Grupo ASK- Advisory Services Kapital