Opinião
Indústrias criativas exigem mais coordenação
As indústrias criativas (p.ex. design, produção de filmes, televisão, jogos de vídeo, software, publicidade e artes visuais) constituem um desafio e uma oportunidade de crescimento e de criação de riqueza para o País, pois dão resposta a uma procura crescente nos mercados internacionais e são difíceis de replicar pelo facto de serem baseadas na economia do conhecimento e na criatividade.
As indústrias criativas (p.ex. design, produção de filmes, televisão, jogos de vídeo, software, publicidade e artes visuais) constituem um desafio e uma oportunidade de crescimento e de criação de riqueza para o País, pois dão resposta a uma procura crescente nos mercados internacionais e são difíceis de replicar pelo facto de serem baseadas na economia do conhecimento e na criatividade.
Estas indústrias precisam de se focalizar na inovação de processos (com vista à sua optimização e à redução do "time to market") e de mercado para poderem dar resposta ao desafio crescente da concorrência global. A inovação de mercado deve incluir a penetração em novos mercados por forma que alargue a base de clientes através da exploração de competências e recursos desenvolvidos nos mercados actuais, utilizando tecnologias digitais com o objectivo de fazer o "bypass" aos canais de distribuição tradicionais.
As estratégias, processos e modelos de negócio associados a estas indústrias devem permitir o desenvolvimento e diversificação dos mercados alvo e a alteração do paradigma em termos de posicionamento na cadeia de valor ao substituir uma lógica de produção por outra de criação de valor e apropriação da propriedade intelectual.
As associações empresariais têm um importante papel a desempenhar ao identificar e promover estas formas de inovação no contexto das indústrias criativas. Mais concretamente, estas associações podem apoiar projectos inovadores que integrem os "outputs" das indústrias criativas em produtos e serviços a partir de "insights", quer dos sectores envolvidos quer de sectores adjacentes.
É fundamental um renovado enquadramento em termos de políticas globais que conduza a uma nova agenda em termos de inovação dos sectores com elevado potencial de crescimento como são o caso das indústrias criativas. O que exige uma melhor coordenação dos principais actores políticos e sócio-económicos (decisores políticos, empresas e associações empresariais) no plano local, regional e nacional.
A constituição de um Fórum específico destas indústrias poderia fazer toda a diferença ao permitir partilhar ideias e desenvolver competências com vista a alavancar as capacidades, que posteriormente poderiam ser aproveitadas para, numa perspectiva integrada, darem origem a um portefólio de projectos inovadores.
Complementarmente deveria ser desenvolvido um esforço para apoiar o marketing e a distribuição de produtos e serviços destas indústrias no plano global, designadamente com o apoio de decisores políticos e de associações empresariais recorrendo a contactos privilegiados no plano internacional e de redes colaborativas específicas dos sectores envolvidos, com o objectivo do País ganhar escala e notoriedade, o que implicava benefícios para a economia (ao criar riqueza e promover o emprego), para a cultura e para a sociedade em geral.
Consultor de empresas/professor universitário.
Estas indústrias precisam de se focalizar na inovação de processos (com vista à sua optimização e à redução do "time to market") e de mercado para poderem dar resposta ao desafio crescente da concorrência global. A inovação de mercado deve incluir a penetração em novos mercados por forma que alargue a base de clientes através da exploração de competências e recursos desenvolvidos nos mercados actuais, utilizando tecnologias digitais com o objectivo de fazer o "bypass" aos canais de distribuição tradicionais.
As associações empresariais têm um importante papel a desempenhar ao identificar e promover estas formas de inovação no contexto das indústrias criativas. Mais concretamente, estas associações podem apoiar projectos inovadores que integrem os "outputs" das indústrias criativas em produtos e serviços a partir de "insights", quer dos sectores envolvidos quer de sectores adjacentes.
É fundamental um renovado enquadramento em termos de políticas globais que conduza a uma nova agenda em termos de inovação dos sectores com elevado potencial de crescimento como são o caso das indústrias criativas. O que exige uma melhor coordenação dos principais actores políticos e sócio-económicos (decisores políticos, empresas e associações empresariais) no plano local, regional e nacional.
A constituição de um Fórum específico destas indústrias poderia fazer toda a diferença ao permitir partilhar ideias e desenvolver competências com vista a alavancar as capacidades, que posteriormente poderiam ser aproveitadas para, numa perspectiva integrada, darem origem a um portefólio de projectos inovadores.
Complementarmente deveria ser desenvolvido um esforço para apoiar o marketing e a distribuição de produtos e serviços destas indústrias no plano global, designadamente com o apoio de decisores políticos e de associações empresariais recorrendo a contactos privilegiados no plano internacional e de redes colaborativas específicas dos sectores envolvidos, com o objectivo do País ganhar escala e notoriedade, o que implicava benefícios para a economia (ao criar riqueza e promover o emprego), para a cultura e para a sociedade em geral.
Consultor de empresas/professor universitário.
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