Depois de já ter encerrado a sessão de sexta-feira a perder quase 5%, a bolsa de Lisboa arrancou a negociação desta segunda-feira a tombar ainda mais. O PSI cede 6,54% para os 6.202,08 pontos comtodas as cotadas no vermelho e a registarem perdas significativas.

O BCP - que já tinhaa cedido mais de 9% no final da semana passada - arranca a sessão com nova queda da mesma magnitude, de 9,69%, acompanhando as perdas do setor da banca, que continua a ser um dos mais fustigados com a guerra comercial em vigor.

A Mota-Engil segue logo atrás, a perder 9,21%, numa altura em que a contrução civil e a indústria também tremem, com as tarifas de 25% de Donald Trump ao alumínio já em vigor e a União Europeia se prepara para retaliar neste campo.

O grupo EDP compõe o pódio das perdas, com a Renováveis a ceder 7,81% e a casa mãe a recuar 7,54%.

De resto, o "crash" é generalizado na bolsa de Lisboa, com desvalorizações violentas em todas as cotadas: CTT perdem 7,24%, Galp Energia afunda 7,01% - numa altura em que o petróleo também está a ser muito penalizado nos mercados internacionais -, REN desvaloriza 6,56%, Corticeira Amorim cai 6,32% e Semapa recua 6,28%.

Com perdas seguem ainda a Altri (5,26%), a Sonae (4,9%), a Nos (4,88%), a Ibersol (4m65%) e a Jerónimo Martins (4,35%). A Navigator apresenta a perda mais curta, ainda assim acentuada, de 3,86%.