Cada vez há um maior desenvolvimento tecnológico. A capacidade de comunicação cresce dia-a-dia. Basta pensar na Internet, nos telemóveis, nas reuniões em vídeo-conferência. Por isso, o contacto pessoal tende por vezes a ser minimizado, considerando que o que importa são os dados, os números e tudo o resto "conversa". Mas este é que é um elemento fulcral: o estar e falar frente a frente com alguém é que permite ir conhecendo realmente o outro e ganhar ou não a sua confiança!

As pessoas falam mais através dos gestos do que das palavras: "tu és a própria mensagem".

Só através do contacto directo se pode saber realmente o que aconteceu nos seus vários matizes ou perspectivas. Há aspectos objectivos que os factos não revelam e que são decisivos para analisar determinada realidade e que só ao serem referidos pessoalmente, frente a frente pelo interessado, se esclarecem em toda a sua essência. Essa é a riqueza da interacção pessoal.

Ao falar com alguém cara a cara há uma maior garantia de que a mensagem é transmitida correctamente e compreendida. Permite constatar qual o impacto provocado. Basta observar o tom com que as palavras surgem, qual o movimento do olhar, as pausas e hesitações nas frases, no entusiasmo ou não de uma despedida. Com efeito, uma pessoa fala mais através dos gestos do que pelas palavras. Como defendem alguns autores, "tu és a própria mensagem".

Numa interacção pessoal as propostas sugeridas são potenciadas de um modo mais eficaz do uma ordem enviada por "e-mail". Vale a pena pedir entrevistas e encontros pessoais para conversar directamente. Os dados dão a informação, mas a emoção é que gera a interpretação de quem os recebe. Isso pesa numa decisão e na percepção que se tem de alguém.




"Matrix I"