1. Cimeira das Américas acaba mal
A política de combate à droga foi um dos temas marcantes da cimeira das Américas. Na Colômbia, Barack Obama mostrou abertura para mudar a legislação, mas cortou cerces as aspirações que começam a fazer-se ouvir na região: "a posição do meu governo, bem como a minha pessoal, é que a legalização não é a resposta".

O país anfitrião e o México querem rever a estratégia de combate ao narcotráfico porque os altos índices de criminalidade e a agitação social contínua comprovam o fracasso da repressão e criminalização. Otto Pérez Molina, presidente da Guatemala, defende mesmo a legalização de algumas drogas e a regulamentação do mercado.

A cimeira acabou mal. Não houve acordo para a integração de Cuba, vetada pelos Estados Unidos e Canadá. A presidente Cristina Fernández regressou à Argentina antes da foto oficial, que não contou com outros 5 chefes de estado. E o comércio internacional das drogas continuará isento de impostos.



2. TESCO
A terceira maior retalhista mundial continua em águas turbulentas. Vai anunciar, nas contas anuais, a sua mais baixa margem de crescimento de lucro dos últimos 7 anos, com um modesto aumento de 2,8% (3.650 milhões de libras). As vendas de Natal foram um desastre e o investimento nas lojas no Reino Unido levou milhões de libras. Para contrabalançar, o CEO Philip Clarke quer abrir um serviço online que rivalize com a Amazon.



3. JOSÉ ANTONIO OCAMPO
Era o candidato nomeado pelo Brasil para liderar o Banco Mundial. Mas nem o seu país, a Colômbia, defendeu a candidatura. Ocampo deixou na sexta-feira a corrida para a direção daquela instituição. Não sem antes apelar aos emergentes que apoiem Ngozi Okonjo-Iweala, o ministro das finanças nigeriano que conta com os votos dos países africanos. Mas tem poucas ou nenhumas hipóteses contra Jim Yong Kim, o candidato dos Estados Unidos.



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