1. Bertelsmann e Pearson unem-se para resistir à Amazon
A fusão das editoras Penguin e Random House origina um colosso editorial que controla um quarto do mercado livreiro mundial. Corporizada no criativo e original nome de Penguin Random House, a nova editora é na prática controlada pelo grupo alemão Bertelsmann, que entra com a Random House e fica com 53% das ações.
Pressupõe-se uma reorganização da Pearson, proprietária da Penguin, que anunciara no início do mês a substituição da carismática CEO Marjorie Scardino por um gestor puro e duro, John Fallon. Penguin que era cobiçada pelo grupo de Murdoch, que oferecera 1.000 milhões de libras. A News Corp tem a HarperCollins.
Abordado por toda a imprensa mundial, o negócio deixa de fora as unidades de livros profissionais da Bertelsmann e de livros educacionais da Pearson. Esperam criar lastro suficiente para resistir ao assalto das tecnológicas Amazon e
Google que, através dos livros eletrónicos, passaram a ditar as regras do mercado.
2. Furacão Sandy
O formidável furacão acabou por fechar mesmo Wall Street - a rua fica na zona baixa de Manhattan, a poucos quarteirões do rio, e praticamente ao seu nível. A bolsa de
Nova Iorque foi forçada a encerrar excecionalmente pela primeira vez desde o 11 de setembro de 2001 - os edifícios do World Trade Center ficavam também muito próximo. O encerramento pressionou os mercados mundiais. É improvável que abra hoje e há quem tema que só reabra na quinta-feira.
3. HondaA construtora japonesa reduziu abruptamente as previsões de lucros anuais: um golpe de 20%. Isto apesar de a Honda ter visto os lucros trimestrais de julho-setembro aumentarem na comparação anual. A explicação prende-se menos com a situação na Europa e mais com a política de vizinhança: a disputa de soberania das ilhas remotas Senkakus (Diaoyu para os chineses) levou a um sentimento anti-Japão que ensombra as vendas da Honda na China, o seu segundo maior comprador.
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