1. Até a oposição votou pela nacionalização da YPF
Foram precisas 14 horas de debate mas no final a votação não expressa diferenças de opinião, pelo contrário, revela um consenso incomum. Com 63 votos a favor, 3 votos contra e 4 abstenções, o Senado argentino aprovou a nacionalização da YPF. O decreto prevê a expropriação de 51% das ações daquela petrolífera e também da sua empresa de gás, ambas controladas pela espanhola Repsol.

Falta a câmara dos deputados, que deverá sancionar o projeto na próxima semana, mas na câmara alta até a oposição votou a favor da iniciativa da presidente Cristina Kirchner. Gerardo Morales, senador dos Radicais, reconheceu falhas no projeto mas aprovou-o "consciente da nossa história e da decisão que hoje o país tem de tomar".

No Brasil, a presidente da estatal Petrobrás, Maria das Graças Foster, aproveitava para se demarcar da Argentina garantindo que "não rompe contratos". Petrobrás que também pode ser prejudicada pela decisão.



2. NINTENDO
É uma história incrível: a Nintendo deu prejuízo em 2011. É a primeira vez na história que esta empresa japonesa de jogos dá prejuízo - uma história que atravessou um século inteiro, pois a Nintendo foi fundada ainda no século XIX, em 1889. A "culpa" é da consola Wii: venderam-se menos 3 milhões do que fora previsto. E a nova portátil 3DS também não pegou, nem depois do drástico corte no preço de venda ao público.



3. SANTANDER
Um dos bancos que melhor atravessou os tempos de crise, o Santander registou uma quebra de lucros no primeiro trimestre deste ano. Apurou 1.600 milhões de euros contra 2.110 milhões no ano anterior, ou seja, 24% menos. O aumento das provisões contra os prejuízos no crédito, sobretudo em Espanha e Portugal, pressionou as contas. Entretanto, o Brasil tornou-se no primeiro mercado para o Santander, ultrapassando o Reino Unido e a Europa.



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