Opinião
Argentina: Cristina vai nacionalizar os hidrocarbonetos
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1. Argentina: Cristina vai nacionalizar os hidrocarbonetos
Contra os ventos europeus e as marés espanholas, a presidente da Argentina vai mesmo avançar com a nacionalização da petrolífera Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPF). Fundada há 90 anos como empresa estatal, a YPF foi vendida em 1999, era presidente Carlos Menem, à espanhola Repsol.
Cristina Kirchner quer recuperar a soberania sobre os hidrocarbonetos declarando-os bens de interesse público. Compreende-se: a Argentina gastou em 2011 mais de 2.300 milhões de euros com a importação de gás e petróleo. Quem não compreende é a Comissão Europeia: advertiu Buenos Aires que a expropriação terá consequências e pode prejudicar "seriamente o clima de negócios" naquele país.
O porta-voz europeu para o Comércio, Jon Clancy, desejou que Espanha e Argentina encontrem uma solução. A imprensa espanhola não fala de outra coisa. E Mariano Rajoy está na América Latina, procurando apoios. O México está com Espanha contra Cristina. A seguir com interesse.
2. Citigroup
O Citigroup divulgou ontem as contas do primeiro trimestre com um lucro líquido equivalente a 0,95 dólares por ação, acima da expetativa de Wall Street. Uma quebra nas despesas da ordem dos 7% é o principal apoio dos resultados. Mas o presidente executivo, Vikram Pandit, avisa que apesar do ambiente ter melhorado há ainda "muita incerteza macroeconómica" e vai continuar cauteloso. Até porque o trimestre ficou abaixo do período homólogo de 2011.
3. International Power/GDF Suez
Outro negócio nas energias, mas sem expropriações nem hidrocarbonetos: a britânica International Power aceitou a oferta da francesa GDF Suez pelos 30% que esta ainda não detinha no seu capital. Em números, são 8.320 milhões de euros. A GDF Suez (que detém 4 parques eólicos em Portugal) fica com a totalidade de uma empresa que lhe abre as portas para regiões de forte procura em energia, como a América do Sul, Ásia e Austrália.
"Tópicos" é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Consulte e saiba mais em www.negocios.pt
Contra os ventos europeus e as marés espanholas, a presidente da Argentina vai mesmo avançar com a nacionalização da petrolífera Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPF). Fundada há 90 anos como empresa estatal, a YPF foi vendida em 1999, era presidente Carlos Menem, à espanhola Repsol.
Cristina Kirchner quer recuperar a soberania sobre os hidrocarbonetos declarando-os bens de interesse público. Compreende-se: a Argentina gastou em 2011 mais de 2.300 milhões de euros com a importação de gás e petróleo. Quem não compreende é a Comissão Europeia: advertiu Buenos Aires que a expropriação terá consequências e pode prejudicar "seriamente o clima de negócios" naquele país.
2. Citigroup
O Citigroup divulgou ontem as contas do primeiro trimestre com um lucro líquido equivalente a 0,95 dólares por ação, acima da expetativa de Wall Street. Uma quebra nas despesas da ordem dos 7% é o principal apoio dos resultados. Mas o presidente executivo, Vikram Pandit, avisa que apesar do ambiente ter melhorado há ainda "muita incerteza macroeconómica" e vai continuar cauteloso. Até porque o trimestre ficou abaixo do período homólogo de 2011.
3. International Power/GDF Suez
Outro negócio nas energias, mas sem expropriações nem hidrocarbonetos: a britânica International Power aceitou a oferta da francesa GDF Suez pelos 30% que esta ainda não detinha no seu capital. Em números, são 8.320 milhões de euros. A GDF Suez (que detém 4 parques eólicos em Portugal) fica com a totalidade de uma empresa que lhe abre as portas para regiões de forte procura em energia, como a América do Sul, Ásia e Austrália.
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