Opinião
Submarinos e eleições
Sim, a austeridade não pode ser um modo de vida. Nem é estratégia económica. A austeridade é o pior dos remédios que, levado ao extremo, mata o doente. Mas a gestão eleitoral da austeridade e da prosperidade pode ser o mais terrível de todos os mundos. Afirmar que se consegue reduzir o défice público em 2015 com poupanças em papel ou software aberto é dizer que entramos em campanha eleitoral. Acabou a política de redução activa do défice público. É mau? Desta vez talvez não.
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Na entrevista que deu à SIC, no dia 15 de Abril à noite, o primeiro-ministro acabou a provar que é inviável o caminho de redução do défice público desenhado pela ministra das Finanças, nesse mesmo dia 15 à tarde.