Opinião
A chantagem como política
A ANA - Aeroportos de Portugal vai pagar a taxa turística lançada pela Câmara de Lisboa, substituindo-se aos passageiros que chegam ao país. Até aqui não há novidade. Faltava era perceber qual a contrapartida que a ANA receberia para fazer de "bom samaritano".
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Que nada!, não há qualquer contrapartida, garantiu ontem Ponce de Leão, o CEO da empresa, no Parlamento. Então porque vai assumir esse custo? Porque a empresa "ficou entre a espada e a parede". As companhias aéreas que escalam Lisboa não quiseram assumir o custo e "qualquer outra solução teria implicações no normal fluxo de chegadas". Ou seja, traria "embaraços aos passageiros".
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