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Bons negócios? Exportadoras mostram como

As empresas que vendem para fora gozam de uma saúde financeira mais robusta e a banca está preparada para apoiar bons projectos. O Governo tem fundos de apoio ao investimento e exportação e está a preparar mais incentivos à inovação.

15 de Março de 2016 às 16:00
Ana Brígida
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As empresas exportadoras gozam de uma saúde invejável. O diagnóstico foi feito pelo presidente executivo do Novo Banco que garante que a instituição continua focada em apoiar as empresas nacionais. Eduardo Stock da Cunha sublinhou assim a "importância que as empresas exportadoras e que se interncionalizam têm para criar riqueza em Portugal", durante a cerimónia de entrega dos Prémios Exportação e Internacionalização, uma iniciativa conjunta do Negócios e do Novo Banco .

No seu discurso, apontou que apesar de apenas 6% das empresas nacionais venderem bens e serviços lá para fora, o seu peso no volume de negócios total no país alcança os 37%. Resumindo, "as exportadoras são menos, mas vendem mais. Têm menos pessoas, mas são mais eficientes, mais automatizadas. São maiores e têm melhores rácios de autonomia financeira".

O Novo Banco conta com uma alargada experiência no universo empresarial nacional, primeiro como BES, agora como Novo Banco. "Estamos orgulhosos por continuar a ser o banco de referência das empresas portuguesas", disse Stock da Cunha, apontando que a grande maioria do crédito concedido pela instituição tem como fim as empresas (70%).

"Sabemos comunicar com as empresas", afirmou o gestor, destacando a longa história do banco. No entanto, considera que a "tradição não chega e que é preciso inovar", sublinhando que o banco oferece também soluções às companhias para facilitar a gestão do seu negócio.

Já o ministro da Economia começou o seu discurso por elogiar os empresários e as empresas portuguesas, destacando o crescimento verificado nas exportações nos últimos 10 anos. Depois, Manuel Caldeira Cabral começou a explicar a estratégia do Governo para apoiar as empresas. "A nossa estratégia está bem definida: passa pela capitalização das empresas e pelo apoio à inovação", afirmou perante uma plateia de gestores portugueses.

Abordou depois também a sua visão do papel que o Estado deve ter na economia. "Não queremos o Estado a fazer o papel das empresas, nem a dificultar a vida das empresas. Mas o Estado tem o seu papel na criação de infraestruturas tecnológicas de suporte às empresas, na regulação e estímulo à concorrência. Tem que estar presente e assumindo força e determinação".

O ministro destacou que "simplificar a vida das empresas é uma prioridade do Governo, pois só assim conseguimos melhor". Depois, apontou que o Executivo pretende apoiar a internacionalização das empresas, através de novas medidas de estímulo, mas também o apoio em feiras internacionais. Reservou umas palavras, para a capacitação de quadros qualificados nas pequenas e médias empresas.

O governante apontou que o trabalho do Ministério da Economia "é facilitar a vida das empresas e ajudar as empresas a irem mais longe", com o objectivo final a ser aumentar a inovação das companhias nacionais e também a que vendam cada vez mais lá para fora.


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