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Em relação aos clientes, alargaram o âmbito da moratória legal que se aplica ao crédito à habitação a outros produtos como o crédito pessoal, para além de um conjunto alargado de facilidades financeiras.
"Temos contactado, de uma forma massiva, todos os clientes para lhes oferecer apoio nesta situação, em particular os nossos clientes com idades acima dos 65 anos. A estes dedicamos uma ação específica no sentido de saber, até porque têm mais dificuldades de contacto com o banco, as suas necessidades", assinalou Miguel Belo de Carvalho. "Sabemos que uma palavra de apoio nestas circunstâncias ajuda a concretizar a nossa missão. Queremos fortalecer e robustecer a relação digital com os nossos clientes e esse é um desígnio do Santander, mas é também uma responsabilidade que temos neste contexto."
Teletrabalho e linha da frente
Em relação às moratórias legais, "seremos um banco líder nas linhas protocoladas covid-19 de apoio ao fundo de maneio e à tesouraria das empresas aplicadas atualmente a todos os setores e a todas as regiões do país, incluindo os Açores e a Madeira, onde o banco tem uma presença muito forte".
Miguel Belo de Carvalho adiantou ainda que "temos uma responsabilidade muito forte nesta área, estamos atentos a todos os setores de atividade, mas há alguns, como o turismo e a restauração, que são mais impactados pelo choque e pela perda de mobilidade dos consumidores. Procuramos encontrar as melhores soluções para os problemas que muitas ou quase todas as empresas vão enfrentar no futuro próximo".
O Santander desencadeou medidas de proteção dos seus colaboradores e conseguiu em cerca de duas semanas colocar os colaboradores dos serviços centrais em Lisboa em teletrabalho. Na rede de balcões, 50% das pessoas estão em teletrabalho e a outra metade está na linha da frente em apoio aos clientes nos balcões.
Os bancários atendem todos os dias milhares de clientes para os ajudar nestas circunstâncias e fazem-no com espírito de missão e enfrentando os riscos inerentes ao atual contexto sanitário, referiu Miguel Belo de Carvalho, administrador do Santander. Sublinhou que "o pessoal de saúde está na linha da frente no combate a esta crise sanitária e de saúde pública", mas as iniciativas da sociedade civil foram relevantes, para, "no seu todo, dar uma resposta comunitária de grande qualidade".
O apoio à sociedade por parte do Santander passou também por donativos com o objetivo de responder às necessidades dos hospitais, ajudando na aquisição de ventiladores, de sistemas de análise e também de equipamentos de proteção individual. "Assumimos que a nossa missão como banco é ajudar os nossos clientes, pessoas e empresas, com as melhores soluções que lhes permitam ultrapassar ou mitigar os efeitos da inevitável crise económica que vamos enfrentar", sublinhou Miguel Belo de Carvalho, administrador do Santander.
"Estamos todos conscientes de que vamos passar por momentos difíceis, vai ser um processo complicado de retoma da confiança dos consumidores para patamares da pré-pandemia", considerou Miguel Belo de Carvalho, administrador do Santander. Mas "as empresas portuguesas já deram provas, em vários momentos do passado, que temos o engenho e a capacidade para se superarem, nesse sentido aproveito para elogiar a capacidade de adaptação e resiliência das empresas portuguesas".
Foi a primeira webconferência no âmbito da PME no Radar
Foi a primeira webconferência no âmbito da PME no Radar, iniciativa do Jornal de Negócios e do Santander, dedicada à saúde e à "crise de saúde pública sem precedentes no último século e entramos na que já foi chamada como mãe de todas as recessões, mas a sua dimensão é ainda difícil de determinar, está dependente da amplitude e da duração das medidas restritivas que foram implementadas para travar a covid-19", como salientou André Veríssimo, diretor do Jornal de Negócios que moderou o debate.
Saiba mais em www.pmenoradar.negocios.pt