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"A Cruz Vermelha Portuguesa desde o início desta crise e ainda antes da pandemia colocou todos os seus serviços à disposição do Estado, incluindo o hospital, para a ajuda no terreno à resposta à covid-19", referiu Catarina Baptista da Cruz, voluntária e gestora da CVP.
Entre os serviços estão, nomeadamente, o transporte de pessoas suspeitas de infeção de covid-19, de cadáveres, a assistência a pessoas sem-abrigo, áreas em que havia mais dificuldades de resposta. A CVP tem 11 ambulâncias no terreno e já foram feitos mais de 600 transportes de doentes.
O Hospital da CVP não está a ser utilizado para internamentos de doentes infetados, mas está disponível para internamentos de doentes não covid-19. "As outras doenças continuam a existir e a exigir tratamento e continua a haver pessoas com enfartes, problemas cardíacos, oftalmológicos, etc., portanto o hospital está a servir o SNS desta forma, com toda a capacitação que está instalada em termos de recursos humanos e de equipamentos. Servimos ainda os nossos clientes habituais, as seguradoras, os sinistrados", sublinhou Catarina Baptista da Cruz.
Têm serviço de apoio em nefrologia aos transplantados embora com alguma reinvenção. "Fazemos muita coisa à distância, enviamos os medicamentos, desenvolvemos a parte da teleconsulta, que era um dos objetivos de desenvolvimento mas que agora está a ser a prática", considera Catarina Baptista da Cruz.
Triagem smart
Outra resposta muito importante que a CVP organizou com a Biosurfit foi a triagem smart, que neste momento conta com um único posto, no Hospital da Cruz Vermelho, e que foi financiado pelo Pingo Doce. "Estamos a fazer testes de zaragatoas, que abrimos a 1 de abril e até 14 de abril tinham sido feitos mais de 1300 testes, sem contar com os testes feitos nos lares de idosos onde também estamos a atuar em articulação com o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social".
Estão em negociações para alargar a triagem smart e, em termos de lares, vão abrir triagens em Braga, Vale de Cambra e Viseu. "O que está a limitar muito a nossa atividade é a falta de zaragatoas, já fomos abastecidos por algumas empresas nacionais, e estamos constantemente a adaptar os nossos protocolos à medida que vamos mudando de fornecedor. Temos tido como parceiro o Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, que tem inexcedível e um parceiro muito bom", referiu Catarina Baptista da Cruz.
Linhas de apoio social e psicossocial
A iniciativa "Eu ajudo quem ajuda", que tem por objetivo que quem fica em casa apoie quem tem de sair, visa a distribuição de equipamentos de proteção individual para as equipas no terreno, de emergência médica e para as delegações.
A Cruz Vermelha Portuguesa tem disponíveis linhas de apoio psicossocial e social e, "que faz parte do seu ADN esta intervenção na sociedade e temos mantido essa linha", garantiu Catarina Baptista da Cruz.
Em termos do Hospital da CVP também está em funcionamento uma linha de apoio psicológico para os próprios trabalhadores de saúde do hospital, "porque é uma altura em que os profissionais de saúde dão tudo e, às vezes, esquecem-se de olhar para dentro e perceber o que é que se está a passar", assumiu Catarina Baptista.
Saiba mais em www.pmenoradar.negocios.pt
Entre os serviços estão, nomeadamente, o transporte de pessoas suspeitas de infeção de covid-19, de cadáveres, a assistência a pessoas sem-abrigo, áreas em que havia mais dificuldades de resposta. A CVP tem 11 ambulâncias no terreno e já foram feitos mais de 600 transportes de doentes.
O Hospital da CVP não está a ser utilizado para internamentos de doentes infetados, mas está disponível para internamentos de doentes não covid-19. "As outras doenças continuam a existir e a exigir tratamento e continua a haver pessoas com enfartes, problemas cardíacos, oftalmológicos, etc., portanto o hospital está a servir o SNS desta forma, com toda a capacitação que está instalada em termos de recursos humanos e de equipamentos. Servimos ainda os nossos clientes habituais, as seguradoras, os sinistrados", sublinhou Catarina Baptista da Cruz.
Têm serviço de apoio em nefrologia aos transplantados embora com alguma reinvenção. "Fazemos muita coisa à distância, enviamos os medicamentos, desenvolvemos a parte da teleconsulta, que era um dos objetivos de desenvolvimento mas que agora está a ser a prática", considera Catarina Baptista da Cruz.
Triagem smart
Outra resposta muito importante que a CVP organizou com a Biosurfit foi a triagem smart, que neste momento conta com um único posto, no Hospital da Cruz Vermelho, e que foi financiado pelo Pingo Doce. "Estamos a fazer testes de zaragatoas, que abrimos a 1 de abril e até 14 de abril tinham sido feitos mais de 1300 testes, sem contar com os testes feitos nos lares de idosos onde também estamos a atuar em articulação com o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social".
Estão em negociações para alargar a triagem smart e, em termos de lares, vão abrir triagens em Braga, Vale de Cambra e Viseu. "O que está a limitar muito a nossa atividade é a falta de zaragatoas, já fomos abastecidos por algumas empresas nacionais, e estamos constantemente a adaptar os nossos protocolos à medida que vamos mudando de fornecedor. Temos tido como parceiro o Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, que tem inexcedível e um parceiro muito bom", referiu Catarina Baptista da Cruz.
Linhas de apoio social e psicossocial
A iniciativa "Eu ajudo quem ajuda", que tem por objetivo que quem fica em casa apoie quem tem de sair, visa a distribuição de equipamentos de proteção individual para as equipas no terreno, de emergência médica e para as delegações.
A Cruz Vermelha Portuguesa tem disponíveis linhas de apoio psicossocial e social e, "que faz parte do seu ADN esta intervenção na sociedade e temos mantido essa linha", garantiu Catarina Baptista da Cruz.
Em termos do Hospital da CVP também está em funcionamento uma linha de apoio psicológico para os próprios trabalhadores de saúde do hospital, "porque é uma altura em que os profissionais de saúde dão tudo e, às vezes, esquecem-se de olhar para dentro e perceber o que é que se está a passar", assumiu Catarina Baptista.
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