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"No jargão comunitário, na discussão sobre a resposta que a União Europeia tem para estas crises, diz-se que é uma crise simétrica mas que pode ter consequências assimétricas", explicou João Correia Neves, secretário de Estado da Economia. "É simétrica porque não tem que ver com comportamentos de risco, ou de desequilíbrios das finanças públicas, é uma crise que afeta todos em função de um acontecimento que é global. Mas pode ter consequências assimétricas, porque os efeitos não são iguais em todas as nações e regiões europeias, dos Estados ou dos grupos de população", concluiu.
O governante sublinhou ainda a resposta dos agentes económicos a esta crise como a doação aos serviços de saúde de um conjunto de recursos que não existiam com a dimensão adequada para a crise sanitária que estamos a viver, ventiladores, máscaras, gel desinfetante, e outros produtos essenciais para responder a esta crise sanitária.
Nova política industrial
Numa das conclusões aos efeitos desta crise, João Correia Neves salientou que "temos de organizar uma resposta económica de fornecedores das necessidades que temos pela frente e de alguma dimensão, há aqui associada a possibilidade de reconversão de um conjunto de capacidades industriais em várias áreas para responder de forma imediata mas também futura a necessidades que são evidentes pela crise que estamos a viver".
Sublinhou que esta crise veio revelar que Portugal e a União Europeia não tinham autonomia estratégica em algumas dimensões, como a produção de máscaras, testes, vacinas, equipamento de proteção nacional. Por isso, defende: "A emergência da política industrial que, em simultâneo, é feita a pensar no mercado global, mas tendo a consciência de que temos de acarinhar de uma forma distinta as capacidades internas de produção e valorização do conhecimento e usar os instrumentos da política pública para suportar a capacidade de essas propostas serem soluções globais mas também locais", disse João Correia Neves.
Saiba mais em www.pmenoradar.negocios.pt
O governante sublinhou ainda a resposta dos agentes económicos a esta crise como a doação aos serviços de saúde de um conjunto de recursos que não existiam com a dimensão adequada para a crise sanitária que estamos a viver, ventiladores, máscaras, gel desinfetante, e outros produtos essenciais para responder a esta crise sanitária.
Nova política industrial
Numa das conclusões aos efeitos desta crise, João Correia Neves salientou que "temos de organizar uma resposta económica de fornecedores das necessidades que temos pela frente e de alguma dimensão, há aqui associada a possibilidade de reconversão de um conjunto de capacidades industriais em várias áreas para responder de forma imediata mas também futura a necessidades que são evidentes pela crise que estamos a viver".
Sublinhou que esta crise veio revelar que Portugal e a União Europeia não tinham autonomia estratégica em algumas dimensões, como a produção de máscaras, testes, vacinas, equipamento de proteção nacional. Por isso, defende: "A emergência da política industrial que, em simultâneo, é feita a pensar no mercado global, mas tendo a consciência de que temos de acarinhar de uma forma distinta as capacidades internas de produção e valorização do conhecimento e usar os instrumentos da política pública para suportar a capacidade de essas propostas serem soluções globais mas também locais", disse João Correia Neves.
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