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O Tech4Covid começou por um grupo de Whatsapp que reúne fundadores de start-ups portuguesas que, quando se iniciou a fase de isolamento social, discutia como é que a tecnologia e os recursos das 50 a 60 empresas podiam ser postos ao serviço da sociedade.
Nessa conversa de sábado de manhã surgiram quatro ou cinco projetos, que no próprio dia se começaram a estruturar. Criaram um canal de comunicação e no segundo dia agrupavam 600 pessoas e hoje são mais de cinco mil voluntários. "Passámos em quatro semanas de uma start-up para uma corporation", diz Felipe Ávila da Costa, co-founder e CEO da Infraspeak e porta-voz deste movimento.
Entre os projetos contam-se aplicações para alojamento para profissionais de saúde, com mais de 1800 alojamentos, a angariação de fundos para compra de ventiladores e outros equipamentos, recolha de doações de equipamento de proteção individual, informação técnica sobre a covid-19. Têm serviços de saúde como videoconsultas de medicina, com 240 médicos, e saúde mental grátis, identificação de pessoas infetadas, despiste e rastreio de sintomas. Incentiva ainda à colaboração individual ou empresarial na luta contra a pandemia.
Educação e economia
"O grupo começou pela saúde e para as questões sanitárias, tem estado a evoluir para questões de educação e de economia", refere Felipe Ávila da Costa, porque "não é um sprint como pensávamos, mas uma maratona". Oferece uma plataforma digital de ensino à distância, promove a doação de equipamento eletrónico para alunos carenciados. No apoio à economia tem uma plataforma de nacional de envios e entregas entre familiares e amigos durante o tempo de isolamento, de compra de vouchers aos comerciantes, compras online também no comércio local. Este movimento criou ainda a "Posso ir?" que é uma app colaborativa com informações sobre as ocupações de lojas e supermercados.
Como se diz no site "não somos mais B2B, ou B2C; somos H2H - Human to Human", tendo sido angariados 207 mil euros com quase 6.500 doadores, 28 projetos ativos. Para Felipe Ávila da Costa, "o que se espera do Governo é que lidere o processo em termos de pessoas e institucionais e que dê uma visão e um caminho concreto para a sociedade se adaptar e avançar. Esta crise vai ser pior que a de 2008-2011. As empresas têm de aprender a operar e a vender num contexto diferente. Mas o Estado deve apoiar nesta transição de uma forma inteligente para em paralelo manter a saúde em geral e reabrir setores passo a passo".
Saiba mais em www.pmenoradar.negocios.pt
Nessa conversa de sábado de manhã surgiram quatro ou cinco projetos, que no próprio dia se começaram a estruturar. Criaram um canal de comunicação e no segundo dia agrupavam 600 pessoas e hoje são mais de cinco mil voluntários. "Passámos em quatro semanas de uma start-up para uma corporation", diz Felipe Ávila da Costa, co-founder e CEO da Infraspeak e porta-voz deste movimento.
Entre os projetos contam-se aplicações para alojamento para profissionais de saúde, com mais de 1800 alojamentos, a angariação de fundos para compra de ventiladores e outros equipamentos, recolha de doações de equipamento de proteção individual, informação técnica sobre a covid-19. Têm serviços de saúde como videoconsultas de medicina, com 240 médicos, e saúde mental grátis, identificação de pessoas infetadas, despiste e rastreio de sintomas. Incentiva ainda à colaboração individual ou empresarial na luta contra a pandemia.
Educação e economia
"O grupo começou pela saúde e para as questões sanitárias, tem estado a evoluir para questões de educação e de economia", refere Felipe Ávila da Costa, porque "não é um sprint como pensávamos, mas uma maratona". Oferece uma plataforma digital de ensino à distância, promove a doação de equipamento eletrónico para alunos carenciados. No apoio à economia tem uma plataforma de nacional de envios e entregas entre familiares e amigos durante o tempo de isolamento, de compra de vouchers aos comerciantes, compras online também no comércio local. Este movimento criou ainda a "Posso ir?" que é uma app colaborativa com informações sobre as ocupações de lojas e supermercados.
Como se diz no site "não somos mais B2B, ou B2C; somos H2H - Human to Human", tendo sido angariados 207 mil euros com quase 6.500 doadores, 28 projetos ativos. Para Felipe Ávila da Costa, "o que se espera do Governo é que lidere o processo em termos de pessoas e institucionais e que dê uma visão e um caminho concreto para a sociedade se adaptar e avançar. Esta crise vai ser pior que a de 2008-2011. As empresas têm de aprender a operar e a vender num contexto diferente. Mas o Estado deve apoiar nesta transição de uma forma inteligente para em paralelo manter a saúde em geral e reabrir setores passo a passo".
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