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"Temos de deixar de ter políticas reativas. Claro que nenhum governo está preparado para uma crise pandémica destas, mas sobretudo temos de mudar de chip", referiu Ricardo Costa, vereador da Câmara Municipal de Guimarães, na webconference sobre saúde promovida pelo Negócios e o Santander.
Salientou o facto de ser um dos concelhos mais industriais do país e que tem capacidade de poder responder a diversos tipos desafios como o das máscaras. Esta autarquia foi uma das mais rápidas a reagir.
A plataforma Minho Covid-19 juntou a Câmara de Guimarães, a consultora PNE commerce e a Associação Académica da Universidade do Minho, e permitia que as instituições como hospitais, USF, lares, centros de apoio de dia, etc., listassem as suas necessidades e pedidos e que disponibilizassem os seus produtos, serviços, ideias e soluções ou contribuíssem com apoios financeiros para ajudar não só a logística como o aumento da produção de materiais de proteção individual. Mais tarde surgiu o Gabinete de Crise e da Transição Económica criado pela Câmara de Guimarães, e que é liderado por António Cunha, ex-reitor da Universidade do Minho.
Para Ricardo Costa são necessárias políticas proativas com estratégias montadas pelos centros de conhecimento, e a governação, com os fundos estruturais que vão terminar em 2026. Deu como exemplo Guimarães que há um ano e meio apresentou um projeto de inovação para a indústria, que conjuga três dimensões muito importantes que são os centros de conhecimento, o tecido empresarial com a diversificação de negócios e a governance por forma a criar a necessidade.
Era preciso juntar a inovação e a investigação que se produz nos centros de conhecimento como as universidades para que as empresas pudessem mudar o paradigma e participar numa diversificação do risco do negócio. Ricardo Costa defende que "o relançamento deve ser feito tendo em conta a inovação constante e a transferência do conhecimento para as empresas".
Saiba mais em www.pmenoradar.negocios.pt