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Torres Vedras é o maior município do distrito de Lisboa. São mais de 400 quilómetros quadrados que, mesclados com o "microclima do Oeste", explicam aquilo em que o concelho se tornou: um dos principais abastecedores de bens agrícolas do país. "Por dia, saem de Torres Vedras 200 a 250 camiões de legumes, que abastecem o mercado nacional e europeu", ilustra o presidente da Câmara, Carlos Bernardes. Mas são os comerciantes e não os produtores que mais dinheiro fazem com o que vem da terra - e do mar, no caso do bacalhau. Entre as dez empresas com maior peso económico no município em 2016 (segundo dados da Informa D&B ), encontravam-se a Frutas Patrícia Pilar, a Luís Vicente e a Ferreira da Silva, todas grossistas de frutas e legumes. Juntas, perfaziam cerca de 150 milhões de euros em volume de facturação, 6% do total o concelho.
Mas é também na transformação de pescado que assentam os negócios de Torres Vedras. Com bacalhau da Islândia, Noruega e Rússia, a Riberalves era, em 2016, a maior exportadora, com uma facturação superior a 144 milhões de euros. Com 45,4 milhões, destacava-se também a Constantinos, igualmente focada na transformação do peixe-rei da gastronomia portuguesa. Fora da tradição, a segunda maior empresa de Torres Vedras era a suíça Eugster & Frismag, que fabrica electrodomésticos e dá emprego a 596 pessoas.
À excepção da Frutas Patrícia Pilar, dos Transportes Paulo Duarte e da GDA - Gestão e Distribuição Automóvel, entre as dez maiores empresas importava-se muito mais do que o que se vendia para o exterior. É também esse o retrato do concelho, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística: no ano passado, Torres Vedras registou 535 milhões de euros na importação de bens e 336 milhões de euros em exportações.
A tendência é olhar mais para o exterior. Aumentar as vendas no mercado extra-comunitário, sobretudo, são os objectivos de empresas como a Riberalves ou a Ferreira da Silva (que produz e comercializa maçãs e pêras), duas das maiores exportadoras.
Mas é também na transformação de pescado que assentam os negócios de Torres Vedras. Com bacalhau da Islândia, Noruega e Rússia, a Riberalves era, em 2016, a maior exportadora, com uma facturação superior a 144 milhões de euros. Com 45,4 milhões, destacava-se também a Constantinos, igualmente focada na transformação do peixe-rei da gastronomia portuguesa. Fora da tradição, a segunda maior empresa de Torres Vedras era a suíça Eugster & Frismag, que fabrica electrodomésticos e dá emprego a 596 pessoas.
À excepção da Frutas Patrícia Pilar, dos Transportes Paulo Duarte e da GDA - Gestão e Distribuição Automóvel, entre as dez maiores empresas importava-se muito mais do que o que se vendia para o exterior. É também esse o retrato do concelho, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística: no ano passado, Torres Vedras registou 535 milhões de euros na importação de bens e 336 milhões de euros em exportações.
A tendência é olhar mais para o exterior. Aumentar as vendas no mercado extra-comunitário, sobretudo, são os objectivos de empresas como a Riberalves ou a Ferreira da Silva (que produz e comercializa maçãs e pêras), duas das maiores exportadoras.