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Viveu e estudou no Japão, trabalhou em França e tudo o que vê é incorporado no método de trabalho. Engenheiro electrónico de formação, Carlos Ribas está à frente da Bosch Portugal desde 2015.
Diz que o objectivo da Bosch em Braga é estabilizar, mas está uma nova fábrica a ser construída e inaugurou há dias um centro tecnológico.
Ao nível de investigação e desenvolvimento, não há limite. A minha luta de todos os dias é que as ideias sejam geradas em Portugal. A produção é facilmente transferível, levar desenvolvimento é muito mais complicado. Demora muito tempo a formá-lo e são as pessoas que estão a criar as tecnologias, portanto, para se levar isso, tem de se levar a pessoa. E é bom que ela não queira ir.
Quantas pessoas vão trabalhar no novo centro?
Estão lá cerca de 90. O objectivo, caso o mercado tenha disponível a quantidade de que necessitamos, é chegar ao final do ano com 220, na maior parte, engenheiros de software. E físicos também.
E o que vão produzir?
Estamos a produzir vários sensores ligados à condução autónoma, como o VMPS (Vehicle Motion and Position Sensor), que é o que nos dá a posição exacta do carro e impede que pequenos choques possam acontecer. Esse dispositivo está a ser produzido em Portugal e testado na Alemanha. Mas estamos a desenvolver outros, que não digo, porque não posso.
Todos no universo da condução autónoma?
Essencialmente. E também sensores de segurança passiva, que darão auxílio para evitar capotamentos.
Circula que existem planos para a construção de um novo centro. É verdade?
É meia verdade. Temos um edifício arrendado e a nossa intenção é que o edifício onde estamos neste momento venha a ser todo reconstruído para trazermos para aqui tudo o que é desenvolvimento. Espero que, no final, sejamos mais de 500 [actualmente, são 350] a fazer desenvolvimento.
Já têm carta branca da Alemanha para tudo?
Temos carta verde, que significa: "Recrutem o que for preciso." Se o mercado não tiver pessoas, teremos de ir mais devagar.
Vai querer deslocar-se num veículo autónomo?
Adoro conduzir, mas o meu próximo carro já será meio autónomo.
Daqui a quanto tempo?
Para o mês que vem.
Diz que o objectivo da Bosch em Braga é estabilizar, mas está uma nova fábrica a ser construída e inaugurou há dias um centro tecnológico.
Ao nível de investigação e desenvolvimento, não há limite. A minha luta de todos os dias é que as ideias sejam geradas em Portugal. A produção é facilmente transferível, levar desenvolvimento é muito mais complicado. Demora muito tempo a formá-lo e são as pessoas que estão a criar as tecnologias, portanto, para se levar isso, tem de se levar a pessoa. E é bom que ela não queira ir.
Quantas pessoas vão trabalhar no novo centro?
Estão lá cerca de 90. O objectivo, caso o mercado tenha disponível a quantidade de que necessitamos, é chegar ao final do ano com 220, na maior parte, engenheiros de software. E físicos também.
A minha luta de todos os dias é que ideias sejam geradas em Portugal. CARLOS RIBAS
Administrador da Bosch Portugal
Administrador da Bosch Portugal
E o que vão produzir?
Estamos a produzir vários sensores ligados à condução autónoma, como o VMPS (Vehicle Motion and Position Sensor), que é o que nos dá a posição exacta do carro e impede que pequenos choques possam acontecer. Esse dispositivo está a ser produzido em Portugal e testado na Alemanha. Mas estamos a desenvolver outros, que não digo, porque não posso.
Todos no universo da condução autónoma?
Essencialmente. E também sensores de segurança passiva, que darão auxílio para evitar capotamentos.
Circula que existem planos para a construção de um novo centro. É verdade?
É meia verdade. Temos um edifício arrendado e a nossa intenção é que o edifício onde estamos neste momento venha a ser todo reconstruído para trazermos para aqui tudo o que é desenvolvimento. Espero que, no final, sejamos mais de 500 [actualmente, são 350] a fazer desenvolvimento.
Já têm carta branca da Alemanha para tudo?
Temos carta verde, que significa: "Recrutem o que for preciso." Se o mercado não tiver pessoas, teremos de ir mais devagar.
Vai querer deslocar-se num veículo autónomo?
Adoro conduzir, mas o meu próximo carro já será meio autónomo.
Daqui a quanto tempo?
Para o mês que vem.