Depois da melhoria das previsões de crescimento económico e do reforço da intenção de Portugal testar os mercados ainda este ano, as taxas de juro associadas à dívida nacional caíram em todos os prazos nas últimas sessões, e a dois anos afundaram mesmo. Esta taxa de mais curto prazo continua em queda embora nas restantes, o movimento seja hoje de subida, ainda que ligeira pelo menos nos prazos mais longos.

Assim, a “yield” das obrigações a dois anos cede 1 ponto base para os 4,758%, mantendo-se em mínimos de final de Agosto, de acordo com as taxas genéricas do terminal da Bloomberg. A três anos soma 28,2 pontos para 5,571%, a quatro anos avança 14 pontos para 5,594% e a 5 anos sobe 7,9 pontos base para 5,754%.

A dez anos, a rendibilidade segue abaixo dos 6,5%, nos 6,444%, apesar de subir 4,3 pontos base.

A rendibilidade esteve a descer fortemente na semana passada. Os mercados reagiram positivamente ao resultado favorável das oitava e nona avaliações da troika. Houve um forte alívio nos juros exigidos pelos investidores na dívida pública portuguesa, sobretudo nos prazos mais curtos.

Além disso, foram revistas em alta as previsões de crescimento económico nacional no próximo ano, com uma estimativa de expansão de 0,8% em 2014, mais duas décimas do que a anterior expectativa. A taxa de desemprego deverá ser de 17,4% em vez dos 18,2% estimados até aqui.