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Lisboa fecha no vermelho. Grupo EDP e retalho pressionam

O índice de referência nacional voltou a registar perdas, com as congéneres europeias a seguirem rumos divergentes. EDP e EDP Renováveis lideraram as quedas, enquanto o retalho também penalizou a praça nacional.

Tiago Sousa Dias
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A bolsa de Lisboa fechou em baixa esta quarta-feira, num dia de tendência mista na maioria das praças europeias, que voltaram a ser pressionadas pelas tensões geopolíticas no Médio Oriente.    

O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,65% para 6.694,62 pontos, com oito dos seus 16 títulos no vermelho, não conseguindo manter os ganhos da fase inicial da sessão.  

O grupo EDP contribuiu para as perdas do PSI, com as suas cotadas a liderarem as perdas: a EDP caiu 1,79% para 4,015 euros, enquanto a EDP Renováveis recuou 3,59% para 15,03 euros.

Isto apesar de o Deutsche Bank ter revisto em alta o "target" da EDP e EDP Renováveis. A casa-mãe do grupo viu o preço-alvo a aumentar de 3,8 para 4,2 euros, enquanto na unidade renovável do grupo a revisão foi de 14,5 para 16 euros.

Contudo, o banco mantém uma recomendação de neutral para o setor das utilities.  

Entre as empresas com maior peso no índice, também as cotadas do retalho desvalorizaram. A Sonae perdeu 0,63% para 0,945 euros, enquanto a Jerónimo Martins recuou 0,28% para 17,70 euros.  

Do lado dos ganhos, a Galp avançou 0,21% para 16,96 euros, depois de ter acelerado nas últimas sessões beneficiada pela subida dos preços do crude.

O petróleo chegou a subir cerca de 5% na terça-feira, impulsionado pelas possíveis perturbações na oferta decorrentes do conflito no Médio Oriente. Esta quarta-feira, ganha cerca de 1%, depois de ter sido noticiado que a OPEP+ vai manter os planos de redução da produção a partir de dezembro.   

Ainda no verde, o BCP ganhou 0,49% para 0,3889 euros, depois de a JB Capital ter revisto em alta o preço-alvo das ações do banco de 0,64 para 0,65 euros, mantendo a recomendação de comprar.

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