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Espanha coloca mais dívida e financia-se a custo mais baixo

O Tesouro espanhol emitiu dívida nas emissões de três e 15 anos, colocando um valor de dívida que chega a superar o montante indicativo a taxas que ficam abaixo das obtidas em leilões anteriores. No mercado secundário o "spread" face à Alemanha está em mínimos desde Novembro de 2011.

19 - Espanha
19 de Setembro de 2013 às 10:45
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O governo liderado por Mariano Rajoy colocou obrigações com maturidade de 2016 e 2028. Os juros desceram nas duas maturidades e o montante colocado foi de 3,08 mil milhões de euros, superando o valor indicativo de três mil milhões.

 

No leilão desta manhã, Espanha colocou obrigações com maturidade a 30 de Julho de 2013 à taxa média de 2,225%. O país vizinho financiou-se em 2,06 mil milhões de euros nesta linha de financiamento. A taxa implícita conseguida compara com 2,636% dos títulos colocados na emissão no passado dia 1 de Agosto.

 

Já no leilão de dívida a 15 anos, a taxa de juro média saldou-se em 4,809% em obrigações no valor de 1,02 mil milhões de euros. O custo de financiamento compara juros de 5,194% no leilão de obrigações da mesma emissão que foi levado a cabo no início de Julho.

 

O valor global da procura de obrigações correspondeu a 2,41 vezes o montante que foi colocado, nos dois leilões desta manhã. A cobertura da oferta pela procura foi de 2,25 vezes no prazo mais curto e de 2,73 vezes na linha de dívida com maturidade em Outubro de 2028.

 

Os juros de Espanha estavam a descer no mercado secundário já antes do leilão de dívida. Os investidores transaccionaram obrigações a 10 anos a uma taxa implícita cujo prémio face à Alemanha é o mais baixo dos últimos dois anos.

 

O comportamento dos juros das economias da periferia da Europa está a ser pressionado pela decisão anunciada na quarta-feira pela Reserva Federal, que decidiu manter inalterados os estímulos monetários à economia dos Estados Unidos da América.

 

Os juros de Espanha a 10 anos recuam cinco pontos base para 4,353%, depois de já terem chegado a descer mais de 10 pontos base, segundo as taxas genéricas da Bloomberg para o mercado secundário. Em Itália, a descida é de 9,2 pontos base para 4,307%. Portugal vê os juros quase inalterados, a recuarem 0,4 pontos base para 7,174%, com a decisão da Standard & Poor’s de coocar o "rating" da dívida portuguesa em "vigilância negativa" a limitar a descida dos juros.

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