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Banco Central do Brasil vai continuar a subir taxa de juro para combater inflação

O presidente do Banco Central do Brasil (BCB), Alexandre Tombini, disse esta terça-feira que há intenção de continuar a aumentar a taxa Selic (taxa de juro de referência do BCB), de modo a desacelerar o aumento da inflação.

Reuters
Negócios 18 de Março de 2014 às 17:34
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Em Fevereiro, a inflação homóloga no Brasil foi de 5,68%, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Com o alvo do banco central para a inflação a situar-se nos 4,5%, valor que não é atingido desde 2010, as preocupações fazem-se sentir. Por isso, na audição feita hoje no Senado, Alexandre Tombini, presidente do BCB, reforçou a ideia de que os esforços continuarão a ser feitos e o BCB terá de manter-se muito vigilante.

 

“O discurso de Tombini confirma que deverá haver um aumento de 0,25 pontos percentuais na próxima reunião do Comité de Política Monetária”, afirmou Paulo Petrassi, responsável do Leme Investimentos, numa entrevista telefónica à Bloomberg. “Os recentes dados da inflação indicaram uma subida, o que aponta para a possibilidade de haver mais aumentos [da taxa Selic] depois daquele que deverá acontecer na próxima reunião”, disse. A próxima reunião do Comité de Política Monetária do BCB está agendada para os dias 1 e 2 de Abril.

 

Só este ano, o BCB já subiu a taxa Selic em 0,75 pontos percentuais, estando agora nos 10,75%, o valor mais alto desde Janeiro de 2012. Já a inflação homóloga deverá acelerar este ano para os 6,11%, de acordo com os dados divulgados pelo BCB, citados pela Bloomberg.

 

Estas declarações tiveram já influência nas taxas swap (contractos com base em previsões relativas à taxa Selic em 1, 2 e 5 anos, por exemplo), com os juros a subirem em todos os prazos.

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