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Portugal vai emitir até 2.750 milhões de euros em BT no terceiro trimestre

Os leilões de dívida a curto prazo ocorrem a 19 de julho e 20 de setembro. O valor estimado tanto para a emissão de bilhetes de Tesouro como de obrigações do Tesouro foram revistos em baixa pelo IGCP.

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Portugal vai efetuar dois leilões de dívida a curto prazo no terceiro trimestre, com um montante indicativo total de até 2.750 milhões de euros, revela a Agência de Gestão de Tesouraria e Dívida Pública - IGCP, no seu programa de financiamento trimestral, divulgado esta quinta-feira. 

A agência liderada por Miguel Martín vai ao mercado no próximo dia 19 de julho para reabrir uma linha a seis meses e lançar uma nova a 12 meses em bilhetes do Tesouro, com um montante indicativo entre mil e 1.250 milhões de euros.

Mais tarde, a 20 setembro deverá colocar entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros em BT, com a reabertura de uma linha a seis meses e o lançamento de outra a 12 meses.

Com o anúncio dos dois leilões, o IGCP também ajustou em baixa o valor estimado da emissão de bilhetes do Tesouro para 2023. "O financiamento líquido através de Bilhetes do Tesouro (BT) espera-se que registe um decréscimo, de uma variação líquida de zero (estimativa apresentada no 2º trimestre) para uma variação liquida negativa de 0,8 mil milhões de euros em 2023", refere.

Além dos BT, a agência de dívida portuguesa também espera reduzir o valor das obrigações do Tesouro (OT) também deste ano.

O IGCP estima que as emissões de Obrigações do Tesouro atinjam 14,2 mil milhões de euros em 2023, uma diminuição de cerca de mil milhões de euros comparativamente à estimativa apresentada na atualização do programa de financiamento para o segundo trimestre.

Até ao final de maio de 2023, o IGCP tinha já emitido 7,7 mil milhões de OT, o que representa mais de 54% do atual objetivo de emissão anual deste instrumento.

No terceiro trimestre, o IGCP prevê emissões de OT através da combinação de sindicatos e leilões, sendo esperadas colocações de mil a 1.250 milhões de euros por leilão.

Este plano de atuação pode ser ajustado, pelo que o "IGCP acompanhará ativamente a evolução das condições de mercado".

O montante das necessidades de financiamento líquidas do Estado situa-se em 10,6 mil milhões de euros, uma diminuição de 1,8 mil milhões de euros face à previsão inicial para este ano.

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