Notícia
Portugal recompra 268 milhões de dólares em dívida que vencia em 2024
O IGCP anunciou a recompra de mais 268 milhões de dólares que faziam parte de uma emissão de 4,5 mil milhões, que expirava em outubro de 2024.
A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP anunciou a compra de 268 milhões de dólares num leilão reverso, ou seja em que as obrigações são compradas ao menor preço, de acordo com comunicado enviado nesta quarta-feira.
O cupão em questão, , com um juro associado de 5,125%, expira a 15 de outubro de 2024, pelo que Portugal consegue reduzir os pagamentos de dívida que teria de fazer dentro de três anos. A agência que gere a dívida nacional tem optado por aliviar a fatura futura de dívida que tinha emitido anteriormente.
Esta em específico fazia parte de uma emissão de 4,5 mil milhões de dólares, naquela que tinha sido, na altura, a primeira transação em dólares desde 2010, e já depois de completado o plano da troika. Agora restará liquidar cerca de 3 mil milhões de dólares deste cupão, algo que terá de acontecer, no máximo, até outubro de 2024.
Estas contas são possíveis depois de, em julho, a agência já ter avançado com um leilão reverso referente à mesma emissão, tendo conseguido recomprar 1,12 mil milhões de dólares das obrigações emitidas em dólares, para reduzir o esforço de reembolsos para os próximos três anos. A este montante juntam-se agora os 268 milhões de dólares.
A ideia da entidade liderada por Cristina Casalinho passará por aliviar as necessidades de reembolsos nos próximos anos e, tendo em conta o ambiente atual de juros ultra baixos graças às políticas tomadas pelo Banco Central Europeu (BCE), obter alguma poupança com estas operações.
Este leilão reverso acontece numa altura em que a inflação continua a escalar na zona euro. Em setembro, o índice harmonizado de preços aumentou 3,4% face ao mesmo mês do ano passado, o valor mais alto desde, pelo menos, 2011. Os dados foram publicados esta quarta-feira pelo Eurostat. No conjunto da União Europeia a tendência é a mesma, com a inflação a atingir 3,6%.
(Notícia atualizada às 14:27)
O cupão em questão, , com um juro associado de 5,125%, expira a 15 de outubro de 2024, pelo que Portugal consegue reduzir os pagamentos de dívida que teria de fazer dentro de três anos. A agência que gere a dívida nacional tem optado por aliviar a fatura futura de dívida que tinha emitido anteriormente.
Estas contas são possíveis depois de, em julho, a agência já ter avançado com um leilão reverso referente à mesma emissão, tendo conseguido recomprar 1,12 mil milhões de dólares das obrigações emitidas em dólares, para reduzir o esforço de reembolsos para os próximos três anos. A este montante juntam-se agora os 268 milhões de dólares.
A ideia da entidade liderada por Cristina Casalinho passará por aliviar as necessidades de reembolsos nos próximos anos e, tendo em conta o ambiente atual de juros ultra baixos graças às políticas tomadas pelo Banco Central Europeu (BCE), obter alguma poupança com estas operações.
Este leilão reverso acontece numa altura em que a inflação continua a escalar na zona euro. Em setembro, o índice harmonizado de preços aumentou 3,4% face ao mesmo mês do ano passado, o valor mais alto desde, pelo menos, 2011. Os dados foram publicados esta quarta-feira pelo Eurostat. No conjunto da União Europeia a tendência é a mesma, com a inflação a atingir 3,6%.
(Notícia atualizada às 14:27)