Notícia
Tesouro adia reembolso de 947 milhões em dívida para 2031 e 2052
Agência liderada por Cristina Casalinho emitiu dívida a 10 e 31 anos para compensar ter ido buscar ao mercado títulos que venciam dentro de dois e três anos.
Portugal voltou a atirar mais parte o reembolso de dívida pública. A Agência de Gestão de Tesouraria e da Dívida Pública realizou esta quarta-feira uma troca de obrigações do Tesouro (OT) que permitiu alongar a maturidade de um total de 947 milhões de euros por um período que vai até às três décadas.
Nesta oferta, foram recomprados 205 milhões de euros em títulos que atingiam a maturidade em 2023, bem como outros 742 milhões cujo prazo era no ano seguinte. Em contrapartida, foram vendidas 681 milhões de euros em obrigações que só terão de ser reembolsadas a partir de 2031 e ainda 681 milhões de euros com maturidade em 2052.
Além de diminuir os encargos com a gestão da dívida, estes leilões também servem para aliviar o fardo nos próximos anos. Só em obrigações do Tesouro, Portugal tem 8.832 milhões a devolver ao mercado em 2022. Em 2023, o valor cai para 11.150 milhões de euros e, no ano seguinte, para 11.022 milhões, graças a este leilão.
Esta é a quinta operação de recompra ou troca de dívida realizada por Portugal este ano e a terceira em pouco mais de um mês.
Na semana passada, a agência liderada por Cristina Casalinho recomprou 268 milhões de dólares, que faziam parte de uma emissão de 4,5 mil milhões, naquela que tinha sido, na altura, a primeira transação em dólares desde 2010, e já depois de completado o plano da troika. Além deste, o IGCP também já tinha ido ao mercado em meados de julho para um leilão reverso no qual recomprou 1,12 mil milhões de dólares.
(Notícia atualizada às 11h05)
Nesta oferta, foram recomprados 205 milhões de euros em títulos que atingiam a maturidade em 2023, bem como outros 742 milhões cujo prazo era no ano seguinte. Em contrapartida, foram vendidas 681 milhões de euros em obrigações que só terão de ser reembolsadas a partir de 2031 e ainda 681 milhões de euros com maturidade em 2052.
Este tipo de operação tem feito parte da estratégia do IGCP para aproveitar o ambiente de baixas taxas de juro. Os títulos que o IGCP foi ao mercado recomprar têm uma taxa de cupão de 4,95%, na maturidade a 2023, e de 5,65%, na linha de fevereiro de 2024.
Além de diminuir os encargos com a gestão da dívida, estes leilões também servem para aliviar o fardo nos próximos anos. Só em obrigações do Tesouro, Portugal tem 8.832 milhões a devolver ao mercado em 2022. Em 2023, o valor cai para 11.150 milhões de euros e, no ano seguinte, para 11.022 milhões, graças a este leilão.
Esta é a quinta operação de recompra ou troca de dívida realizada por Portugal este ano e a terceira em pouco mais de um mês.
Na semana passada, a agência liderada por Cristina Casalinho recomprou 268 milhões de dólares, que faziam parte de uma emissão de 4,5 mil milhões, naquela que tinha sido, na altura, a primeira transação em dólares desde 2010, e já depois de completado o plano da troika. Além deste, o IGCP também já tinha ido ao mercado em meados de julho para um leilão reverso no qual recomprou 1,12 mil milhões de dólares.
(Notícia atualizada às 11h05)