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Juros da dívida a 10 anos afundam 40 pontos para 3,7%

A taxa das obrigações portuguesas a 10 anos apagou a subida registada esta quinta-feira, quando chegou a tocar 4,5%, após a DBRS ter dito que está “confortável” com a classificação atribuída a Portugal.

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12 de Fevereiro de 2016 às 16:40
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As taxas da dívida portuguesa intensificaram as descidas em todas as maturidades após Fergus McCormick, responsável pelo departamento de dívida soberana da DBRS, ter revelado à Reuters que "neste momento, estamos confortáveis de que o nosso 'outlook' estável sobre Portugal é apropriado".

A "yield" das obrigações a dez anos afunda 38,9 pontos base para 3,718%. As taxas interrompem uma sequência de seis subidas consecutivas, que levou a que, nesse período, houvesse uma escalada de 2,93% para um máximo de 4,5%, atingido esta quinta-feira. A taxa a dez anos terminaria esse dia em 4,107%. Isto depois de se ter situado em 3,71% na sessão anterior.

Os analistas têm atribuído a subida das últimas semanas das taxas portuguesas aos receios sobre a decisão que a DBRS poderia tomar no final de Abril em relação ao "rating" de Portugal. A agência canadiana é a única entre as quatro consideradas pelo BCE que mantém a notação portuguesa acima de "lixo". Para que a dívida portuguesa seja incluída no programa de compras do BCE necessita de ter pelo menos um "rating" positivo. 

Os cometários do responsável da agência canadiana permitiram que as taxas das obrigações nacionais intensificassem as descidas esta sexta-feira. Antes das declarações de Fergus McCormick, a "yield" a 10 anos situava-se em torno de 3,9%. Isto depois de no início do dia ter atingido 4,4%. 

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