Notícia
Custo da nova dívida emitida por Portugal volta a agravar-se para 1,3% este ano
O custo da emissão de dívida portuguesa desde o início do ano subiu para 1,3% até junho, acima dos 1,2% tocados em maio e dando continuidade à tendência de crescimento assistida desde o final de 2021.
O custo da emissão de nova dívida portuguesa voltou a subir em junho, numa altura que os mercados se preparam para um cenário de normalização de política monetária por parte do Banco Central Europeu (BCE).
A taxa de juro média a que Portugal se financiou nos mercados, entre o início do ano e junho, subiu para 1,3%. Até maio tinha tocado os 1,2%, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo IGCP - Agência de Gestão de Tesouraria e Dívida Pública.
O agravamento no mercado primário ocorre numa altura em que também se assiste a uma escala das "yields" no mercado secundário relacionada com a inversão na política do BCE. A autoridade monetária vai anunciar, na próxima quinta-feira, a primeira subida das taxas de juro diretoras em mais de dez anos.
Na última reunião do Conselho do BCE, os governadores apontaram para uma subida das taxas de juro em 25 pontos base já este mês, abrindo a porta para um aumento de maior dimensão em setembro.
Desde 2011, o custo da nova dívida tinha vindo a descer, tendo em 2020 tocado em mínimos históricos, mais concretamente 0,5% graças aos programas de compra de ativos da autoridade monetária liderada por Christine Lagarde.
No ano passado, fortemente marcado pela pandemia, o custo da dívida emitida pelo país voltou a subir para 0,6%. Por sua vez, o custo do "stock" de dívida - que engloba toda a dívida e não apenas as colocações desse ano - ainda desceu para 1,9%, depois de em 2020 se ter fixado em 2,2%.
A taxa de juro média a que Portugal se financiou nos mercados, entre o início do ano e junho, subiu para 1,3%. Até maio tinha tocado os 1,2%, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo IGCP - Agência de Gestão de Tesouraria e Dívida Pública.
Na última reunião do Conselho do BCE, os governadores apontaram para uma subida das taxas de juro em 25 pontos base já este mês, abrindo a porta para um aumento de maior dimensão em setembro.
Desde 2011, o custo da nova dívida tinha vindo a descer, tendo em 2020 tocado em mínimos históricos, mais concretamente 0,5% graças aos programas de compra de ativos da autoridade monetária liderada por Christine Lagarde.
No ano passado, fortemente marcado pela pandemia, o custo da dívida emitida pelo país voltou a subir para 0,6%. Por sua vez, o custo do "stock" de dívida - que engloba toda a dívida e não apenas as colocações desse ano - ainda desceu para 1,9%, depois de em 2020 se ter fixado em 2,2%.