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Ao minuto19.07.2023

Bolsas europeias e petróleo ganham terreno. Juros da dívida da Zona Euro agravam-se

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Investidores portugueses depararam-se com uma redução nos produtos que podiam negociar. Corretoras justificam com regulação europeia.
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19.07.2023

Abrandamento da inflação no Reino Unido dá força às bolsas europeias

As ações europeias fecharam em terreno possitivo, esta quarta-feira, impulsionadas principalmente pelos dados da inflação no Reino Unido, que deu tréguas em junho.

O índice de preços no consumidor no Reino Unido abrandou para 7,9%, em relação ao período homólogo, surpreendendo os economistas - já que, segundo a Bloomberg, esperavam que abrandasse para 8,2%.

Este indicador fez o apetite pelo risco aumentar em praticamente toda a Europa. O índice de referência Stoxx 600 aumentou 0,3% para 461,97 pontos, com o setor imobiliário e a energia a liderarem os ganhos. 

Nas principais praças europeias, o britânico FTSE 100 comandou os ganhos, ao avançar 1,80%, enquanto o francês CAC-40 cresceu 0,11%, o italiano FTSE Mib valorizou 0,02% e o AEX, em Amesterdão, saltou 0,07%.

A contrariar os ganhos esteve o alemão Dax 30, que desceu 0,10%, e também o espanhol Ibex 35 - que recuou 0,04%.

19.07.2023

Ouro desliza com investidores à procura de pistas sobre política monetária

Metal amarelo tem preservado valor ao longo do tempo. Bancos centrais têm reforçado as reservas, tendo comprado 1.136 toneladas em 2022.

O ouro está a desvalorizar, pressionado pela força do dólar, numa altura em que os investidores tentam perceber o curso da política monetária. 

Dados divulgados nos Estados Unidos na segunda-feira mostram que as vendas a retalho e a produção industrial ficaram aquém das estimativas, mas o indicador que avalia as despesas do consumidor sinaliza um consumo mais resiliente. 

O ouro a pronto, negociado em Londres, perde 0,23% para 1.974,08 dólares por onça.

Já o paládio cede 1,20% para 1.303,80 dólares, a platina recua 1,22% para 974,41 dólares e a prata soma 0,40% para 25,16 dólares.

Os investidores têm estado a dar como certa mais uma subida dos juros em julho, nos EUA, mas os últimos dados têm dificultado um consenso sobre quando é que o aperto monetário poderá parar. Uma política monetária mais agressiva tende a impulsionar o dólar, prejudicando assim o metal precioso, que é cotado na nota verde.

19.07.2023

Inflação surpreende e dá argumentos (contrários) ao BCE e BoE

Para Christine Lagarde as estimativas mais recentes para a inflação, sobretudo a subjacente, exigem que a subida das taxas de juro se mantenha.

A inflação subjacente na Zona Euro acelerou em junho ao contrário da estimativa inicial do Eurostat que apontava para um abrandamento. Os dados finais relativos ao mês passado divulgados esta quarta-feira marcaram o sentimento dos investidores, que pedem agora um juro mais alto para deter dívida dos países da moeda única.

De acordo com a informação agora mais completa, a inflação crítica - que exclui as categorias mais voláteis, como a energia e os bens alimentares - acelerou para 5,5% em vez dos 5,4% inicialmente estimados. Em maio este agregado da inflação tinha sido de 5,3%.

Este dado dá força à decisão do Banco Central Europeu (BCE) de aumentar as taxas de juro na Zona Euro já na reunião de política monetária da próxima semana. Em consequência, a "yield" das Bunds alemãs a 10 anos agravou-se em 5,6 pontos base para 2,431%.

Da mesma forma, a dívida francesa sofreu um aumento de 5,7 pontos base para um juro de 2,959%. No Sul da Europa, Portugal viu o juro agravar 5 pontos base para 3,11%, Espanha para 3,438% e Itália para 4,072%.

Na dívida britânica, a história foi a contrária. A inflação no Reino Unido travou a fundo, em junho, para 7,9%, na comparação homóloga. É o nível mais baixo em 15 meses e surpreendeu os analistas, fazendo com o mercado esteja agora a atribuir que o pico de juros do Banco de Inglaterra seja em fevereiro nos 5,9% (em vez de março).

Em reação, a "yield" das obrigações do Reino Unido a dois anos, as "Gilts" caiu abaixo de 5% pela primeira vez em cinco semanas. A 10 anos, o juro aliviou 12,7 pontos base para 4,201%.

19.07.2023

Petróleo sobe com bons ventos da China

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em alta nos principais mercados internacionais, impulsionados pelo compromisso da China de revitalizar o crescimento económico e pela expectativa de que a Reserva Federal norte-americana termine em breve com o ciclo de subida dos juros diretores.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 1,24% para 76,69 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 1,27% para 80,64 dólares.

19.07.2023

Wall Street abre no verde com investidores a digerirem novas contas

As bolsas norte-americanas abriram em terreno positivo, numa altura em que os investidores analisam as mais recentes contas trimestrais.

O Goldman Sachs divulgou esta quarta-feira que viu os lucros caírem 58% para 1,22 mil milhões de dólares no segundo trimestre deste ano. Já as receitas cederam 8% para os 10,9 mil milhões de dólares. Ainda assim, os índices arrancaram com ganhos. 

O índice de referência S&P 500 sobe 0,33% para 4.570,23 pontos, o industrial Dow Jones valoriza 0,40% para 35.091,25 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite somou 0,25% para 14.389,35 pontos.

Os investidores aguardam agora a divulgação de gigantes como a Netflix e a Tesla. 

Além da "earnings season", os investidores estão também a digerir os mais recentes dados económicos no Reino Unido. A inflação no Reino Unido recuou para 7,9% em junho, tratando-se do nível mais baixo desde março do ano passado, o adensou as expectativas de que os bancos centrais poderão começar a dar tréguas no combate à inflação, uma vez que o aumento dos preços continua a dar sinais de abrandamento.

Isto apesar de dados na Zona Euro mostrarem um aumento da inflação subjacente na região. A inflação crítica na região acelerou em junho ao contrário da estimativa inicial do Eurostat que indicava um abrandamento, revelou esta quarta-feira o instituto europeu de estatística.

A inflação subjacente - que exclui as categorias mais voláteis, como a energia e os bens alimentares - acelerou para 5,5% em vez dos 5,4% inicialmente estimados. Em maio este agregado da inflação tinha sido de 5,3%.

19.07.2023

Euribor cai a três, seis e 12 meses

As taxas Euribor desceram hoje a três, a seis e a 12 meses em relação a terça-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou hoje para 4,121%, menos 0,039 pontos, depois de ter subido até 4,193% em 07 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados referentes a maio de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,3% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 34,4% e 22,8%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 7 de julho de 2022, também caiu hoje, ao ser fixada em 3,937%, menos 0,025 pontos do que na terça-feira, contra o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,962%, verificado em 17 de julho.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses recuou hoje para 3,646%, menos 0,059 pontos, contra um novo máximo desde novembro de 2008, de 3,705%, registado em 18 de julho.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

19.07.2023

Europa negoceia em alta animada pelos dados da inflação britânica

As previsões para os resultados da Europa são pessimistas.

A Europa negoceia em alta, com os investidores animados pelos dados da inflação no Reino Unido e numa altura que o mercado acompanha a "earnings season".

O índice de referência europeu Stoxx 600 sobe 0,17% para 461,56 pontos. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark", imobiliário e retalho comandaram os ganhos.

Entre as principais praças europeias, Londres soma 1,08%. O mercado reduziu as apostas relativas às subidas dos juros diretores por parte do Banco de Inglaterra, depois de a inflação britânica ter caído para mínimos de um ano.

Madrid avança 0,12%, Paris ganha 0,42%, Amesterdão valoriza 0,21% e Frankfurt negoceia na linha de água (0,03%).

Milão permanece praticamente inalterada (0,02%) e Lisboa sobe 0,67%.

Os investidores estão atentos às ações da ASML, que valorizam 0,34%, apesar de a tecnológica ter revisto em alta o "guidance" para este ano.

O grupo Rio Tinto cai 0,1%, após reportar que as exportações de ferro caíram 1% no segundo trimestre, em termos homólogos.

19.07.2023

Juros na Zona Euro acompanham "yield" das "gilts" e aliviam

Os juros aliviam na Zona Euro e no Reino Unido, num dia em que os investidores aplaudem os mais recentes dados da inflação no Reino Unido.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para a região – subtrai 3,7 pontos base para 2,338%.

Os juros da dívida portuguesa com vencimento em 2033 aliviam 4,7 pontos base para 3,011%.

A "yield" das obrigações italianas com a mesma maturidade recuou também 4,7 pontos base, mas para 3,958%.

A rendibilidade da dívida espanhola a 10 anos perde 4,3 pontos base para 3,338%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" com vencimento em 2033 alivia 16 pontos base para 4,168%. 

Os investidores estão a digerir os mais recentes dados sobre a evolução dos preços no Reino Unido. A inflação britânica registou um crescimento homólogo de 7,9% em junho, abrandando face aos 8,7% contabilizados em maio e o nível mais baixo em um ano, divulgou o gabinete de estatística do Reino Unido nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira.

19.07.2023

Libra recua à boleia do abrandamento da inflação. Iene em queda

A libra cai 0,61% para 1,2955 dólares e cede 0,65% para 1,1533 euros, após serem conhecidos os números da inflação no Reino Unido.

A inflação britânica registou um crescimento homólogo de 7,9% em junho, abrandando face aos 8,7% contabilizados em maio e o nível mais baixo em um ano, divulgou o gabinete de estatística do Reino Unido nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira.

O iene cai 0,29% para 0,0072 dólares e perde 0,31% para 0,0064 euros, depois de o governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, ter sinalizado que na próxima reunião a política monetária vai manter-se acomodatícia.

O euro negoceia na linha de água (0,01%) para 1,1231 dólares, numa altura que o mercado se prepara para a próxima reunião de política monetária do BCE a 27 de julho, sendo que a presidente Christine Lagarde já antecipou uma subida dos juros diretores este mês.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força contra outras divisas – soma 0,14% para 100,079 pontos.

19.07.2023

Metais preciosos em queda com"mixed feeling" após dados nos EUA

O ouro desvaloriza com os investidores a atentos aos dados macroeconómicos nos EUA e a avaliarem o futuro da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O metal amarelo recua 0,2% para 1.974,84 dólares por barril, depois de ter subido 1,2% na última sessão. Prata, platina e paládio seguem esta tendência negativa.

Os mais recentes dados não são conclusivos sobre o futuro da subida dos juros nos EUA.

Por um lado, as vendas a retalho e a produção industrial nos EUA ficaram aquém das estimativas, reforçando a expectativa de que a Fed pode estar a chegar ao fim do ciclo de aperto monetário.

Por outro lado, um indicador que avalia as despesas do consumidor aponta para um consumo mais resiliente, dando sustentação da política monetária restritiva da Fed.

No mercado de "swaps", os investidores apontam para uma probabilidade de mais de 90% de a Fed subir a taxa dos fundos federais em mais 25 pontos base este mês.

19.07.2023

Petróleo estabiliza depois de "montanha russa"

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

O petróleo estabiliza na praça londrina e recua em Nova Iorque, depois de esta terça-feira ter escalado mais de 1%, à boleia da redução das exportações de crude russo.

O West Texas Intermediate (WTI) – referência para as importações norte-americanas – recua 0,20% para 75,6 dólares por barril.

Já o Brent do Mar do Norte – negociado em Londres – negoceia praticamente inalterado (-0,03%) para 79,61 dólares por barril.

"O petróleo está a tentar encontrar o seu nível depois do ‘rally’ da semana passada", defende Vandana Hari, fundadora da empresa de análise financeira Vandana Insights.

A especialista frisa, em declarações à Bloomberg, que o ouro negro "é vulnerável à volatilidade", numa altura em que se acelera a época de resultados trimestrais e o mercado tenta prever o futuro da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.

19.07.2023

Inflação britânica cai para mínimos de um ano e Europa aponta para o verde

Pela Europa, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 crescem 0,5%, apontando assim para um arranque de sessão em terreno positivo.

Os investidores estão a digerir os mais recentes dados sobre a evolução dos preços no Reino Unido. A inflação britânica registou um crescimento homólogo de 7,9% em junho, abrandando face aos 8,7% contabilizados em maio e o nível mais baixo em um ano, divulgou o gabinete de estatística do Reino Unido nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira.


Já a sessão asiática fechou no verde, à exceção da China, dando sinais de que os investidores já não esperam grandes estímulos de Pequim para impulsionar uma economia que está em queda.

Assim, Hong Kong desvalorizou 0,5% e Xangai permaneceu praticamente inalterada. A pressão das praças chinesas levou mesmo o índice MSCI Ásia Pacífico – que agrega as principais bolsas da região- a fechar um segundo dia de perdas.

Este movimento ocorre numa altura em que já se sente o "stress" entre os emitentes de dívida em dólares, segundo a Bloomberg.

Já pelo Japão, o Nikkei subiu 1,24% e o Topix ganhou 1,19%. Na Coreia do Sul, o Kospi encerrou as negociações na linha de água (0,03%).

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