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Agravamento dos juros das dívidas soberanas atira praças europeias ao chão

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Bloomberg
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10.01.2022

Agravamento dos juros das dívidas soberanas atira praças europeias ao chão

O PIB real da União Europeia ficou 5,9% abaixo do valor de 2019, antes da pandemia.

O agravamento dos juros das principais dívidas soberanas da Europa está a pressionar as mais destacadas praças do bloco.

 

O Stoxx 600, o índice de referência para a Europa, perdeu 1,73%, com mais de metade das cotadas a cair. Com os juros da dívida soberana a subir, há alguns setores mais pressionados, como é o caso das tecnologias - que recuaram, agregadamente, 3,54%.

 

A indústria sofreu a segunda maior perda, a ceder 3,13%, seguida dos media (2,22%) e do imobiliário (1,71%). 

 

A Atos foi a empresa que liderou as quedas no Stoxx 600, a ceder 16,82%. As ações da empresa francesa de serviços de tecnologias de informação chegaram a cair 19%, durante o dia, tocando num mínimo de junho de 2012. Em causa estão os avisos feitos pelo CEO da empresa sobre o facto de os lucros de 2021 poderem ficar abaixo das estimativas, apontando como justificação os constrangimentos nas cadeias de distribuição, que terão causado atrasos em vários projetos.

 

Nas restantes praças europeias, o espanhol IBEX recuou 0,44%, o alemão DAX perdeu 0,96% e o francês CAC 40 desceu 1,21%. Já em Londres o Footsie desvalorizou 0,51%, enquanto em Milão o FTSEMIB derrapou 0,79%. Amesterdão registou a maior perda (-1,66%).

 

Para Bert Flossbach, co-fundador da sociedade de investimento com o mesmo nome, contactado pela Bloomberg, "a tendência de uma política monetária mais apertada, que faça subir as taxas de juro das dívidas públicas, é uma séria ameaça para o mercado de ações durante o decorrer deste ano".

 

Recorde-se que os principais bancos centrais do mundo já manifestaram a disposição de adotar uma política monetária "hawkish", de forma a combater a inflação.

 

A normalização da política monetária está a causar uma subida generalizada das taxas de juro das dívidas públicas, num agravamento a que Portugal não está a escapar. As obrigações do Tesouro português a 10 anos seguem em alta na sessão desta segunda-feira, a subir 0,7 pontos base para os 0,585%.

 

Apesar disso, a liquidez não parece estar a secar no mercado. Ainda esta segunda-feira o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) esteve no mercado a emitir nova dívida a oito e a 31 anos para financiar a bazuca europeia de recuperação pós-covid.

10.01.2022

Ouro recua com subida dos juros da dívida e valorização do dólar

O metal amarelo segue a negociar em terreno negativo, debilitado pela valorização do dólar e pela subida dos juros da dívida soberana nos EUA, numa altura em que os investidores aguardam pelos dados da inflação norte-americana – que serão divulgados na quarta-feira e que poderão sustentar uma aceleração da subida dos juros diretores por parte da Fed.

 

O ouro a pronto (spot) perde 0,06% para 1.794,56 dólares por onça no mercado londrino.

 

No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do ouro cedem 0,11%, para 1.795 dólares por onça.

 

Nos EUA, as "yields" das Obrigações do Tesouro a 10 anos dispararam para o nível mais alto dos últimos dois anos, numa sessão em que o dólar valoriza devido à maior convicção de que a inflação no país irá justificar a subida das taxas de juro por parte da Reserva Federal.

 

Os juros da dívida soberana dos EUA já estiveram hoje nos 1,8080%, no vencimento a 10 anos, um nível que não era visto desde janeiro de 2020. Na semana passada aumentaram 25 pontos base, o maior aumento semanal desde finais de 2019.

 

A valorização do dólar também está a pressionar o ouro, que é denominado na nota verde – o que o torna menos atrativo como investimento para quem negoceia noutras moedas.

 

Os investidores aguardam com expectativa pelos dados da inflação dos EUA relativos a dezembro, que serão divulgados no dia 12 de janeiro. As estimativas dos analistas auscultados pela Reuters é de que o IPC tenha disparado para máximos das últimas décadas, nos 5,4% (contra 4,9% em novembro).

10.01.2022

Petróleo cede com receios em torno da propagação da ómicron

A 1 de junho há nova reunião para avaliar se a evolução do mercado permite mais um aumento da oferta.

Os preços do "ouro negro" estão a negociar no vermelho, com os receios em torno dos tumultos no Cazaquistão e da perturbação da oferta da Líbia – que sustentam as cotações – a serem ofuscados pelos receios de que o rápido aumento dos casos da variante ómicron do coronavírus a nível mundial penalizem a procura por energia.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em fevereiro segue a ceder 0,49% para 78,51 dólares por barril.

 

Já o contrato de fevereiro do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,44% para 81,39 dólares.

10.01.2022

Powell dá força ao dólar. Libra no valor mais alto do último ano

O dólar norte-americano tem vivido um momento de renovada força com a perspetiva de subida do preço do dinheiro nos Estados Unidos. O Goldman Sachs afirmou esta segunda-feira esperar que a Reserva Federal dos EUA aumente o intervalo dos juros de referência quatro vezes este ano e que comece a diminuir o balanço em julho.

O outlook aponta para uma retirada de estímulos mais rápida e profunda do que os sinais avançados pelo banco central liderado por Jerome Powell. Em consequência, a yield das Treasuries a 10 anos disparou para 1,79%, um valor que não tocava desde janeiro de 2020.

A moeda dos EUA está a valorizar 0,1% contra um cabaz das principais divisas internacionais. Em relação à moeda única, o euro segue a depreciar-se 0,4% para 1,1322 dólares. Também a libra esterlina valoriza em relação ao euro, para o valor mais alto desde fevereiro de 2020: o euro perde 0,3% para 0,8337 libras.

10.01.2022

Juro da dívida portuguesa em máximos desde junho de 2020

O IGCP considera que o reforço da resiliência da economia portuguesa desde a última crise é agora uma mais valia para combater o impacto do coronavírus nas empresas e no Estado.

A normalização da política monetária está a causar uma subida generalizada das taxas de juro das dívidas públicas, num agravamento a que Portugal não está a escapar. As obrigações do Tesouro português a 10 anos seguem em alta na sessão desta segunda-feira, a subir 0,7 pontos base para os 0,585%.

Este é o valor mais elevado desde junho do ano passado, a última vez que a yield benchmark portuguesa ultrapassou os 0,6%. A tendência de subida é generalizada aos países da zona euro (bem como aos EUA).

Em Espanha, o aumento da yield das obrigações com a mesma maturidade é de 0,7 pontos para 0,65% e na Alemanha de 1,3 pontos para -0,035%. Itália está a contrariar, com um recuo de 2,5 pontos para 1,286%.

Apesar disso, a liquidez não parece estar a secar no mercado. Ainda esta segunda-feira o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) esteve no mercado a emitir nova dívida a oito e a 31 anos para financiar a bazuca europeia de recuperação pós-covid.

Foram colocados um total de 5,5 mil milhões de euros, mas os investidores queriam mais, já que a procura por estas obrigações ficou mais de cinco vezes acima da oferta feita pela entidade liderada por Klaus Regling.

10.01.2022

Wall Street arranca no vermelho. Semana promete ser "negra"

Wall Street abriu esta segunda-feira em território negativo, pressionada pelo agravamento dos juros do tesouro norte-americano, que bateram em novos máximos desde há dois anos, sob a expectativa de uma política mais restritiva da Reserva Federal dos EUA (Fed).

 

Nos minutos iniciais da sessão, o índice industrial Dow Jones abriu a ceder 0,57% para 36.024,75 pontos. Na quarta-feira passada tinha subido a um nível nunca antes atingido, nos 36.952,65 pontos.

 

Já o Standard & Poor’s 500 recuou 1% para 4.628,85 pontos. Na negociação intradiária da passada terça-feira atingiu o valor mais alto de sempre, nos 4.818,62 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite afundou 1,77% para se fixar nos 14.671,00 pontos. No passado dia 22 de novembro, recorde-se, atingiu um máximo histórico nos 16.212,23 pontos.

 

As yields da dívida norte-americana, com maturidade a 10 anos subiram para 1,80%, um movimento que já não era visto desde o início de 2020. Mais tarde os juros corrigiram para 1,77%. Recorde-se que a semana passada, as yields da dívida a 10 anos agravaram para novos máximos, como não era visto desde 2019.

 

Para o futuro, os analistas, acreditam que o mercado acionista continuará a ser penalizado pelo agravamento das yields do Tesouro dos EUA.

 

"Os mercados ainda podem ser penalizados, pela subida das taxas de juro. Estimamos que as yields da dívida a 10 anos suba cerca de 50 pontos-base, até ao final de 2023", comentou Nicholas Farr, economista da Capital Economics, em entrevista à Reuters.

 

Na semana passada, houve mais um sinal de que a Fed poderá agir de forma mais agressiva se a inflação permanecer elevada. Com efeito, as atas da última reunião da Reserva Federal norte-americana revelaram que os membros do banco central colocam a possibilidade de começar a subir os juros diretores mais cedo do que se esperava e de forma mais acelerada. O primeiro aumento poderá mesmo ser já em março.

 

Assim, esta semana, as atenções estão por isso voltadas para quarta-feira, quando serão divulgados os números da inflação nos EUA. Os analistas, contactados pela Reuters estima que o índice de preços no consumidor pode subir até 5,4%, pela primeira vez em décadas. Caso este valor se confirme, tudo indica que a Fed irá subir as taxas de juro já em março.

 

"O aumento persistente da inflação poderá, alimentar a expectativa de que a Fed deve reduzir rapidamente o tamanho de seu balanço e a subir antecipadamente as taxas de juro", alertou Ipek Ozkardeskaya, analista da Swissquote, conactado pela Reuters.

10.01.2022

Lisboa em contraciclo com quedas da Europa. Imobiliário e tecnologia lideram quedas

As principais bolsas europeias estão a negociar no vermelho, à exceção do PSI-20, que segue em alta muito ligeira. 

O Stoxx 600 está a desvalorizar 0,51% nesta altura, com mais de metade das cotadas a cair. A antecipação em torno dos números sobre a inflação nos EUA, que serão conhecidos esta semana, está no radar dos investidores. Com os juros da dívida soberana a subir, há alguns setores mais pressionados, como é o caso da tecnologia, setor que cede 1,16% no Stoxx 600. 

Mas esta não é a maior queda entre os setores: o imobiliário cai 1,48%, por exemplo, e a indústria está a aproximar-se de uma desvalorização de 1,07%. Nesta altura, apenas o setor da banca e o oil & gas estão a valorizar, com subidas de 0,22% e 0,7%, respetivamente.

A Atos é a empresa que lidera as quedas no Stoxx 600, a ceder nesta altura 15,86%. As ações da empresa francesa de serviços de tecnologias de informação chegaram a cair 19%, tocando num mínimo de junho de 2012. Em causa estão os avisos feitos pelo CEO da empresa sobre os lucros de 2021 poderem ficar abaixo das estimativas, apontando como justificações os constrangimentos nas cadeias de distribuição, que terão causado atrasos em vários projetos. 

O PSI-20 está a valorizar 0,19%, enquanto o espanhol IBEX cai 0,29%, o alemão DAX derrapa 0,52% e o francês CAC 40 cede 0,31%. Já em Londres regista-se uma queda de 0,42% e em Amesterdão de 0,36%. Milão segue inalterada. 

10.01.2022

Petróleo a registar ganhos ligeiros. Ânimos mais calmos após perturbações na Líbia e Cazaquistão

Evolução da pandemia, acordo nuclear do Irão e capacidade de produção são fatores de relevo, para este ano, no mercado petrolífero.

O petróleo está a registar ganhos ligeiros esta segunda-feira, depois de o "ouro negro" começar o ano com a maior subida semanal em quase um mês. O brent, por exemplo, registou ganhos de 5,1% na primeira semana de 2022. 

Já com os ânimos mais calmos em torno da produção na Líbia e no Cazaquistão, depois de na semana passada terem existido alterações na produção da Líbia devido à manutenção num oleoduto, e com a ordem no Cazaquistão a ser reposta depois de protestos civis, o petróleo está a valorizar. 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, está a apreciar 0,39%, com o barril a negociar nos 79,21 dólares. 

Já o brent do mar do Norte, que serve de referência a Portugal, está a valorizar 0,42% para 82,09 dólares por barril. Esta é a quinta sessão consecutiva em que o barril de brent está a cotar acima dos 80 dólares.

10.01.2022

Juros da dívida em alta. Bunds em novo máximo de três meses

Os juros da dívida soberana estão a registar mais uma sessão de subidas, numa altura em que é feita a contagem decrescente para a divulgação de dados sobre a inflação nos Estados Unidos. 

Esta antecipação junta-se ao movimento de agravamento que já era vivido na semana passada, principalmente devido aos sinais dados pela Fed sobre uma possível subida das taxas de juro.

Esta segunda-feira, verifica-se uma subida transversal aos juros da dívida de vários países da zona euro. As bunds germânicas, a referência na zona euro, estão a subir 1,5 pontos base para -0,032%, um novo máximo de três meses. 

O agravamento é mais expressivo nos juros a dez anos da dívida italiana, que avançam 2,3 pontos base para 1,334%. 

Na Península Ibérica, tanto os juros a dez anos de Portugal como de Espanha registam uma subida acima de dois pontos base. Enquanto os juros portugueses avança 2,1 pontos base, para 0,591%, em Espanha regista-se um agravamento de 2,2 pontos base para 0,591%.

10.01.2022

Ouro e euro a negociar no vermelho

O ouro está novamente em terreno negativo, nesta altura a cair 0,18% para 1.793,38 dólares. 

Assim, o metal precioso está a prolongar a queda semanal registada na primeira semana do ano, pressionado pelas reações às atas da reunião da Fed de dezembro. Note-se que, na semana passada, o ouro registou uma queda de 1,78%, o maior tombo desde novembro. 

Esta é a terceira sessão consecutiva em que o metal está abaixo da fasquia dos 1.800 dólares por onça. E, perante este cenário, Avtr Sandu, da Phillip Futures, aponta que "o principal fator para o ouro poderá ser a persistência de uma inflação elevada e desconfortável nos EUA". 

Já no que diz respeito ao câmbio, o euro está a derrapar 0,27% face ao dólar, para 1,1330 dólares. A libra esterlina cede 0,02% face ao dólar, para 1,3585 dólares. Já o dólar está a valorizar 0,26% perante um cabaz composto por divisas rivais.

10.01.2022

Futuros antecipam abertura em alta na Europa. Dados da inflação dos EUA no radar

Os futuros da Europa apontam nesta altura para um arranque de sessão positivo nas praças europeias.

No radar dos investidores para esta semana estão principalmente os dados da inflação nos Estados Unidos, a maior economia mundial, e ainda as palavras de Jerome Powell, o líder da Fed. Os dois temas prometem fazer mexer os mercados, principalmente depois de, na semana passada, as atas da Fed indicarem que os membros do banco central norte-americano colocam a possibilidade de começar a subir os juros diretores mais cedo do que se esperava e mais depressa.

Powell será ouvido esta terça-feira no Comité Financeiro do Senado para uma audição de afirmação do segundo mandato à frente do banco central. O jurista deverá ser questionado pelos senadores sobre o impacto da pandemia no país.

Já os dados da inflação, um dos pontos mais relevantes para a análise da Fed sobre a economia norte-americana, serão divulgados esta quarta-feira.

Enquanto não chegam dados do outro lado do Atlântico, os investidores europeus vão concentrar-se nos números do desemprego na zona euro, que serão divulgados esta manhã pelo Eurostat. 

Na Ásia, a sessão decorreu de forma cautelosa, com as praças asiáticas a registar ganhos ligeiros, à exceção de Seul. O Hang Seng em Hong Kong avançou 1,17%, enquanto a bolsa de Xangai apreciou 0,39%. Na Coreia do Sul, o Kospi tombou 0,95%.

No Japão, a bolsa esteve encerrada, já que se assinala esta segunda-feira o feriado nacional do dia da maioridade, assinalado na segunda-feira da segunda semana de janeiro.

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