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Fecho dos mercados: Bolsas com maior ganho em dois meses. Petróleo sobe e euro cai

As bolsas europeias avançaram, depois de cinco sessões em queda. O petróleo recupera de mínimos e os juros sobem na Zona Euro, com a atenção dos investidores voltada para a reunião da Fed.

Bloomberg
15 de Dezembro de 2015 às 17:36
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Os mercados em números

PSI-20 subiu 2,53% para 5.150,10 pontos

Stoxx 600 subiu 2,87% para 359,58 pontos

S&P 500 valoriza 0,95% para 2041,10 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal avança 3,7 pontos base para 2,568%

Euro recua 0,75% para 1,0910 dólares

Petróleo sobe 1,56% para 38,51 dólares por barril, em Londres

 

Bolsas europeias com maior subida em 2 meses

As principais bolsas europeias encerraram em alta. As praças de Itália, França, Alemanha e Holanda subiram mais de 3%. O Stoxx 600 avançou 2,87% para 359,58 pontos, a maior subida desde 5 de Outubro, após cinco sessões em queda. O sector energético liderou os ganhos, numa sessão marcada pela recuperação dos preços do petróleo. 

 

A bolsa de Lisboa acompanhou a tendência na Europa e avançou 2,53% para 5.150,10 pontos. A Jerónimo Martins e a Galp Energia foram as empresas que mais impulsionaram o PSI-20. A retalhista avançou 2,61% para 11,795 euros, enquanto a Galp Energia subiu 3,71% para 9,904 euros. O Banif encerrou a sessão a subir 23% para 0,1 cêntimos, após ter afundado 41,82% na sessão anterior.

 

Juros sobem em véspera de leilão

Os juros da dívida portuguesa avançaram pela terceira sessão consecutiva, tal como na maioria dos países da Zona Euro. A "yield" das obrigações nacionais a 10 anos, considerada a maturidade de referência, avançou 3,7 pontos base para 2,568%. Os juros das obrigações a 10 anos em Espanha avançaram 3,4 pontos para 1,6762 pontos. Os juros das "bunds" alemãs subiram mais, numa altura em que o interesse dos investidores por activos de refúgio está a diminuir. Avançaram 6,7 pontos para 0,641%, fazendo cair o prémio de risco para 192,7 pontos.

  

Euribor fixa novo mínimo histórico

As taxas Euribor a três, seis e nove recuaram. A Euribor a três meses caiu de -0,129% para -0,132%, o valor mais baixo de sempre. A taxa a seis meses recuou de -0,039% para -0,041%, ainda assim acima do actual mínimo histórico de -0,051%. A Euribor a 9 meses, que já atingiu valores negativos, recuou de 0,006% para 0,005%. A taxa a 12 meses ficou inalterada em 0,060%.

 

Euro desvaloriza antes da Fed

O euro está a desvalorizar 0,75% para 1,0910 dólares, novamente abaixo de 1,10 dólares, numa altura em que crescem as expectativas de uma subida dos juros pela Reserva Federal dos Estados Unidos, após a reunião que termina esta quarta-feira. Os EUA divulgaram uma subida da inflação em Novembro, um dos principais indicadores monitorizados pela Fed, o que aumenta a probabilidade de uma revisão da taxa de referência.

 

Petróleo recupera de mínimos

O petróleo está a valorizar nos mercados internacionais, afastando-se de mínimos de mais de sete anos. O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres, sobe 1,56% para 38,51 dólares. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, avança 2,20% para 37,11 dólares por barril, pela segunda sessão consecutiva, depois de transaccionado abaixo dos 35 dólares, pela primeira vez desde 2009, na segunda-feira.

As estimativas recolhidas pela Bloomberg apontam para uma queda nas reservas da matéria-prima na semana passada, cujos números oficiais serão divulgados esta quarta-feira pelo departamento de energia do governo norte-americano. Adicionalmente, os sinais de que os EUA estão a avançar no sentido de levantar a proibição de exportações de petróleo estão a impulsionar o preço.

 

Venda de automóveis impulsiona paládio

O paládio está a valorizar 2,2% para 560,60 dólares por onça e a platina sobe 0,6% para 854,90, pela segunda sessão consecutiva. Estes metais utilizados nos dispositivos de controlo de emissões poluentes dos automóveis estão a valorizar após ser revelado um aumento de 14% nos registos de novos automóveis na Europa, esta terça-feira.

 

Destaques do dia

 

Banco de Portugal garante "segurança dos depósitos" no Banif. O regulador presidido por Carlos Costa "está a acompanhar a situação do Banif", banco que tem o seu plano de reestruturação a ser analisado pela Comissão Europeia

 

Banif sob pressão prossegue venda e tenta acalmar clientes. O Banif está sob pressão. O Negócios explica os últimos acontecimentos com a instituição liderada por Jorge Tomé.

Crédito ao consumo atinge valor mais elevado desde 2013. Os portugueses pediram mais crédito ao consumo, em Outubro, revelam os dados do Banco de Portugal. No acumulado, foram mais de 474 milhões de euros.

Moody’s corta previsões para preços do petróleo em 10 dólares para 2016. A agência de notação financeira cortou em mais de 10 dólares por barril as suas estimativas para as cotações do crude em 2016. A Moody's prevê que o excesso de produção no mercado se prolongue.

 

O que vai acontecer amanhã

 

Fed avalia revisão da taxa de juro de referência. O Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC) conclui uma reunião de dois dias, após a qual serão divulgadas as novas estimativas para a economia e Janet Yellen irá dar uma conferência de imprensa. Os responsáveis pela política monetária norte-americana irão avaliar a primeira subida da taxa de juro de referência em quase uma década. Actualmente entre 0% e 0,25%, a expectativa é que a decisão anunciada seja favorável.

 

Portugal emite dívida. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) realiza um duplo leilão de bilhetes do Tesouro (BT), a três e 11 meses, para obter até 1.000 milhões de euros

 

Dados económicos na Zona Euro. O Eurostat divulga a estimativa final para o índice de preços no consumidor, em Novembro, e o saldo da balança comercial, em Outubro.

  

Markit revela índice PMI. Será conhecido o índice de gestores de compras (PMI) compósito da Markit, na Zona Euro e relativo à indústria, nos EUA, em Dezembro.

Indústria nos EUA. A produção industrial nos EUA deverá ter recuado 0,1%, em Novembro, antecipam os economistas consultados pela Bloomberg.

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