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Fecho dos mercados: Bolsas, petróleo e juros em queda, libra valoriza

Mais uma sessão de quedas para as principais praças europeias. O PSI-20 voltou a escapar à tendência. Também a recuar estão os juros da dívida, após duas sessões em alta, ao passo que a libra avança em força.

Bloomberg
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Os mercados em números

PSI-20 subiu 0,07% para 5.172,14 pontos

Stoxx 600 caiu 0,27% para 363,21 pontos

S&P 500 avança 0,36% para 2.055,00 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal recuou 2,1 pontos base para 2,435%

Euro desvaloriza 0,76% para 1,0941 dólares

Petróleo perde 1,50% para 39,51 dólares por barril, em Londres

 

Mineiras travam Europa. Lisboa ganha com a banca

Foi mais uma sessão negativa para os índices europeus. O Stoxx 600 perdeu 0,27%, pressionado pelo comportamento dos títulos do sector mineiro que continuam a ser castigados pela queda das matérias-primas nos mercados internacionais. A excepção foi a Glencore que disparou depois de apresentar um plano para reduzir a dívida para 18-19 mil milhões de dólares (16,5 - 17 mil milhões de euros) face à projecção anterior de chegar ao final do próximo ano com um endividamento de 20 mil milhões de dólares.

A bolsa nacional acabou por contrariar a tendência negativa da generalidade dos índices do Velho Continente, excepto a praça grega que somou mais de 3%. O PSI-20 terminou a sessão com um ganho ligeiro de 0,07%, suportado pela banca. BCP e o BPI foram os principais responsáveis pela subida ao ganharem, respectivamente, 4,56% e 1,48%, no dia em que a agência de notação financeira Fitch manteve o perspectiva da banca portuguesa em "estável" e justificou esta decisão com a "estabilização do perfil de risco das instituições financeiras, em particular dos indicadores que medem a qualidade dos activos".

O principal destaque do sector foi, porém, o Banif que registou uma queda ligeiramente superior a 39% durante a sessão. O banco liderado por Jorge Tomé cai há seis sessões consecutiva e acumula, neste período, uma desvalorização de 62%. As acções do banco fecharam o dia a perder 30,77% para 0,0009 euros, com mais de 1.300 milhões de acções negociadas.

 

Juros da dívida regressam às quedas

Após duas sessões em alta, as taxas de juro da dívida soberana portuguesa voltaram a recuar. A "yield" das obrigações a 10 anos caiu 2,1 pontos base para 2,435%, uma tendência também acompanhada pelos juros de Espanha Itália. Mas a queda foi mais significativa na taxa da dívida alemã na mesma maturidade. Recuou 3,2 pontos para 0,586%, levando o "spread" de Portugal a subir para 186,7 pontos.

 

Euribor a três meses regista novo mínimo

As taxas Euribor voltaram a cair esta quinta-feira. A taxa a três recuou de -0,119% para -0,125%, um novo mínimo histórico. Já a Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal como indexante no crédito à habitação, desceu de -0,034% para -0,036%. Igual deslize registou a taxa a 12 meses, ao cair de 0,066% para 0,064%.

 

Minutas do Banco de Inglaterra aumentam volatilidade na libra

A moeda britânica está a registar uma sessão muito turbulenta. Após a divulgação das minutas do Banco de Inglaterra, na qual os responsáveis salientaram que a economia não está preparada para a subida dos juros, a libra passou de uma subida de 0,8% para ganhar apenas 0,17% para 1,3794 euros. Mas a cotação logo inverteu. A moeda britânica chegou a subir um máximo de 0,81%, valorizando agora 0,77% para 1,3876 euros.

 

Maior produção da OPEP pressiona o petróleo

O petróleo está novamente em queda esta quinta-feira. É já a quinta sessão consecutiva, com o Brent, negociado em Londres, a perder 1,50% para 39,51 dólares por barril. Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate recua 1,21% para 36,71 dólares. O "ouro negro" está a ser penalizado pelos dados da Organização dos Países produtores de Petróleo que, esta quinta-feira, anunciaram que a produção em Novembro atingiu um máximo de três anos. Um factor que alimenta a perspectiva de que haverá um forte excedente de petróleo no mercado por algum tempo.

 

Normalização climatérica no Brasil afunda cotação do açúcar

O açúcar está em forte queda esta quinta-feira. A cotação da matéria-prima afunda 3,51% para 0,1456 dólares por libra-peso. Caso mantenha a tendência até ao fecho da sessão, esta será a maior queda do preço do açúcar em mais de um mês. Segundo os especialistas contactados pela Bloomberg, a pressionar estará a normalização das condições climatéricas no Brasil, bem como a valorização do dólar norte-americano.

 

Destaques do dia

 

Centeno anuncia medidas para garantir défice abaixo de 3% - O ministro das Finanças diz que um défice de 2,7% não é alcançável e que são necessárias medidas de gestão para colocar o défice de 2015 abaixo dos 3%. Trata-se de congelar verbas e fundos não urgentes da Administração Pública, diz Centeno.

 

Fitch espera "melhorias moderadas" na banca portuguesa em 2016 - Depois de terem perdido o suporte do rating da dívida soberana, os bancos permanecem com um "outlook" estável, de acordo com a Fitch, que estima melhorias moderadas no sector no próximo ano.

 

OPEP aumenta produção para máximo de três anos em Novembro - A OPEP produziu mais petróleo em Novembro, mantendo a sua estratégia de preços baixos, revela o relatório mensal da organização, publicado esta quinta-feira. A oferta de matéria-prima na Arábia Saudita caiu.

 

E se o petróleo voltar a cair para metade? - O petróleo afastou-se da casa dos 100 dólares por barril para transaccionar abaixo dos 40 dólares, devido ao excesso de oferta e ao abrandamento da procura. Factores que podem levar os preços a recuar até aos 20 dólares, dizem os analistas.

 

Como a queda dos preços do petróleo está a encolher o sector - A queda do petróleo penalizou os resultados das produtoras, o que se reflectiu nas acções. As petrolíferas reagiram reduzindo o investimento. E postos de trabalho.

 

Receios de resolução atiram Banif para mínimo de 0,0012 euros - Os investidores temem que a instituição não consiga devolver a ajuda estatal, levando à conversão em acções do banco. Os títulos estão a afundar. A CMVM está a acompanhar.

 

O que vai acontecer amanhã

 

Dividendos da Altri – As acções da Altri passam a negociar sem direito ao dividendo extraordinário de 0,25 euros

 

Dados do INE – O Instituto Nacional de Estatística divulga o índice de preços no consumidor, relativo a Novembro, bem como o índice de produção, emprego, remunerações e horas trabalhadas na construção e obras públicas, relativo a Outubro

 

Relatório da AIE – A Agência Internacional de energia publica o relatório mensal sobre petróleo, com previsões para a oferta e procura a nível mundial

 

Retalho e confiança nos EUA – Será conhecida na sexta-feira a evolução das vendas a retalho, em Novembro, bem como o indicador de confiança da Universidade do Michigan, relativo a Dezembro. Além disso, será publicado índice de preços na produção, relativo a Novembro

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