O principal índice do mercado nacional fechou o dia a subir 0,07% para 5.172,14 pontos. Com seis cotadas em alta e 12 em queda, o PSI-20 contrariou o sentimento negativo da maioria dos mercados europeus. 

Na bolsa nacional, o BCP e o BPI foram os principais responsáveis pela subida do PSI-20 ao ganharem, respectivamente, 4,56% e 1,48%, no dia em que a agência de notação financeira Fitch manteve o outlook da banca portuguesa em "estável" e justificou esta decisão com a "estabilização do perfil de risco das instituições financeiras, em particular dos indicadores que medem a qualidade dos activos".

O principal destaque do sector foi, porém, o Banif que registou uma queda ligeiramente superior a 39% durante a sessão. O banco liderado por Jorge Tomé cai há seis sessões consecutiva e acumula, neste período, uma desvalorização de 62%. As acções do banco fecharam o dia a perder 30,77% para 0,0009 euros, com mais de 1.300 milhões de acções negociadas. 

Num comentário ao desemprenho do Banif em bolsa, Pedro Ricardo Santos, gestor da XTB Portugal, destaca que "quanto mais se arrasta o processo de aprovação do plano de reestruturação do banco por parte da Comissão Europeia, mais valor perde a empresa do sector bancário". "Os investidores aproveitam assim para ganhar com as diferenças diárias do preço, podendo desta forma realizar ganhos diários superiores a dois dígitos", acrescenta Pedro Ricardo Santos. 

No sector da energia, apenas a Galp Energia negociou em terreno positivo prolongando o ganho registado esta quarta-feira na sequência de uma nota de análise da Merrill Lynch. A casa de investimento elevou a recomendação das acções da Galp para "comprar" e subiu o preço-alvo de 11 para 13 euros e acredita que "vários riscos" relacionados com a actividade da Galp são agora mais reduzidos.

(Notícia em actualização)