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Bolsas europeias atingem mínimos de quase dois meses

Os principais índices europeus negoceiam em queda pela terceira sessão consecutiva e já atingiram o nível mais baixo desde o dia 21 de Outubro. O sector da energia é um dos que mais contribui para as descidas.

Bloomberg
10 de Dezembro de 2015 às 13:36
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As bolsas europeias estão a negociar em queda esta quinta-feira, 10 de Dezembro, pela terceira sessão consecutiva, numa altura em que os investidores estão de olhos postos na Reserva Federal norte-americana, que poderá anunciar, este mês, a primeira subida dos juros desde 2006.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,42% para 362,67 pontos, depois de já ter desvalorizado um máximo de 0,9% esta manhã, para negociar no valor mais baixo desde 21 de Outubro.

A liderar as perdas no velho Continente estão o índice espanhol IBEX, com uma descida de 0,94%, o londrino Footsie, que desce 0,53%, e o índice de Amesterdão, que desliza 0,59%. A praça de Atenas, pelo contrário, valoriza 2,05%. As cotadas da energia são das que mais contribuem para a tendência negativa, apesar da subida do sector mineiro. 

O crude de Nova Iorque reverteu os ganhos do início da manhã, depois de ter sido revelado que a OPEP produziu mais petróleo em Novembro, mantendo a sua estratégia de preços baixos. O West Texas Intermediate (WTI) perde 0,32% para 37,04 dólares, enquanto o Brent se mantém em terreno positivo, com uma subida de 0,3% para 40,23 dólares. 

"Há uma confluência de eventos, nenhum dos quais horrível por si, mas que juntos têm contribuído para pressionar os mercados e o sentimento dos investidores", explica Daniel Murray, director de research da EFG Asset Management, em declarações à Bloomberg. "Todos os olhos estão agora apontados para a Fed".

A contribuir para o pessimismo dos investidores estão também os resultados de empresas como Sports Direct International e a Ocado Group, que ficaram aquém do esperado. A Glencore, pelo contrário, dispara mais de 11%, depois de ter anunciado um programa para acelerar a redução da dívida. A empresa quer cortar a sua dívida líquida para 18 mil milhões de dólares até ao final do ano.

As bolsas europeias já perderam mais de 5,5% desde os máximos de três atingidos em Novembro, devido à queda do preço das matérias-primas, e depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter anunciado um reforço dos estímulos à economia, que ficou aquém do esperado. 

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