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Fecho dos mercados: Unilever não trava ganhos na Europa, juros abaixo de 4% e petróleo sobe

As bolsas europeias tiveram um dia relativamente tranquilo. O Stoxx 600 valorizou e o PSI-20 também acompanhou os ganhos. No mercado de dívida, a taxa portuguesa voltou a passar abaixo de 4%.

Bloomberg
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Os mercados em números

PSI-20 somou 0,49% para 4.663,42 pontos

Stoxx 600 ganhou 0,22% para 371,04 pontos

S&P 500 esteve encerrado devido ao feriado nos EUA

Juros da dívida portuguesa a dez anos baixaram 3,8 pontos para 3,99%

Euro avança 0,06% para 1,0622 dólares

Petróleo sobe 0,56% para 56,12 dólares por barril em Londres

Bolsas europeias com dia morno

Num dia marcado pelo feriado nos EUA, os principais índices europeus tiveram comportamentos praticamente inalterados. O Stoxx 600 valorizou 0,27%. O índice das cotadas do sector de bens de consumo até desceu mais de 1%, devido à queda de 6,93% das acções da Unilever, que foram pressionadas com a retirada da oferta da Kraft Heinz. Mas as subidas superiores a 1% dos índices dos sectores mineiro e de telecomunicação permitiram os ganhos do Stoxx 600.

O PSI-20 também teve uma sessão positiva. O índice valorizou 0,49%, beneficiado pelas subidas de 2,45% do BCP e pelas valorizações de 1,64% e de 1,4% da Jerónimo Martins e da EDP Renováveis. A Nos e a EDP também deram um contributo positivo ao PSI-20, com ganhos de 0,97% e 0,70%. Em sentido contrário, as quedas de 8,85% da Pharol e de 1,69% dos CTT impediram ganhos de maior dimensão na bolsa nacional.

Juros abaixo de 4%

A taxa das obrigações portuguesas a dez anos voltou a passar abaixo da fasquia de 4%. A "yield" desceu 3,8 pontos base para 3,99%, após Portugal ter pago antecipadamente mais 1.700 milhões de euros ao FMI. A descida da taxa portuguesa foi superior à das "yields" espanhola e italiana. Baixaram 2,6 e 0,6 pontos base, respectivamente, para 1,609% e 2,184%.

Já a "yield" germânica desceu 0,6 pontos base para 0,296%. Como a queda foi de menor dimensão que a da taxa portuguesa, o prémio de risco da dívida nacional passou abaixo de 370 pontos base. No entanto, nem tudo foram descidas, já que a taxa francesa a dez anos aumentou 2,3 pontos base para 1,061%, numa altura em que as sondagens revelam uma maior incerteza sobre o desfecho das presidenciais.

Euribor sobe a seis meses

As taxas Euribor tiveram comportamentos distintos. O indexante a seis meses aumentou 0,1 pontos base para -0,238%. Já as taxas a três e a 12 meses não sofreram alterações, mantendo-se num em -0,329% e de -0,109%, respectivamente, os valores mais baixos de sempre.

Euro ganha terreno ao dólar

A moeda única segue a negociar em alta ligeira face ao dólar. O euro avança 0,06% para 1,0622 dólares, isto apesar de um membro da Reserva Federal dos EUA, Loretta Mester, ter adiantado que atrasar a normalização das taxas de juro no país pode criar riscos. Estas declarações surgem depois da presidente do banco central ter admitido a possibilidade de mexer nos juros já na reunião de Março.

Petróleo de regresso aos ganhos

Os preços do petróleo seguem a recuperar nos mercados internacionais, suportados pela implementação do programa de corte de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). O Brent, negociado em Londres, sobe 0,56% para 56,12 dólares por barril, enquanto o WTI, em Nova Iorque, avança 0,43% para 53,63 dólares por barril. Apesar do cartel estar a cumprir as suas metas de redução de produção, as reservas de crude recordes nos EUA e o facto da exploração de petróleo de xisto no país estar a recuperar tem estado a travar o efeito do acordo nas cotações do "ouro negro".

Citigroup dá suporte ao cobre

Os preços do cobre seguem a valorizar, depois de na semana passada terem tocado máximos de Maio de 2015, depois do Citigroup ter adiantado que vê o metal industrial a cotar acima de 8.000 dólares, valores que não visita desde 2013. Os contratos a três meses sobem 1% para 6.021,50 dólares por tonelada, na bolsa de Londres. Segundo uma nota de análise do Citigroup, as cotações deverão continuar a valorizar. "À medida que a economia global se despede de vários anos de estagnação, também o ‘outlook’ para o cobre", escreve banco de investimento.

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